Confira aqui informações interessantes sobre essa importante área do conhecimento mágico
Redator: Natsu Nomura Sakurai
Poções, inimigas de uns, amigas de outros. Todo bruxo tem em sua grade curricular a matéria sobre poções, essa tida usualmente como difícil, sendo o bicho-papão de vários estudantes. Uma poção é um tida como alguma mistura mágica que pode causar em quem a consome os mais variados efeitos, desde cura, como os antídotos, venenos ou efeitos como o aumento de alguma capacidade humana e resistência a receber queimaduras de chamas. Listar todos os efeitos possíveis seria como escrever uma enorme enciclopédia sobre todas as poções do mundo. Até então, nada de novo foi dito, mas aposto que existem algumas curiosidades sobre as poções que você, caro leitor, ainda não sabe.
Como você descreve um pociologista? Muito provavelmente algo parecido com uma pessoa muito inteligente, mas que também parece carregar segredos ocultos, uma pessoa misteriosa e, quem sabe, digna de desconfiança. Sabemos que estereótipos estão longe de definir uma categoria de pessoas, mas o estereótipo do pociologista vem de muitos anos na comunidade bruxa. Primeiramente, poções sempre foram consideradas algo somente para pessoas dotadas de paciência, o que traz esse ar de sapiência para o pociologista, alguém inteligente e com certa parcimônia para seguir tantos passos sem cometer um erro. Além disso, também existe a cultura de que o efeito de uma poção poderosa só pode ser desfeito por uma outra poção tão poderosa quanto a primeira, fazendo dos pociologistas verdadeiros criadores de efeitos, pessoas intelectuais. O fato dos pociologistas lidarem com vários ingredientes ou misturas considerados tóxicos ou bastante perigosos também deu a esses profissionais um status de mistério. Como poderia tal bruxo sobreviver a tamanho perigo em cada dia de trabalho, considerando que uma poção pode virar um veneno por uma pitada errada de um ingrediente? A sociedade bruxa antiga pensava nisso como algo oculto, como um mistério a ser desvendado que os pociologistas guardavam a sete chaves. Hoje em dia essa cultura já caiu bastante, existindo vários pociologistas irreverentes que destoam deste estereótipo, mas resquícios do mesmo rondam até os dias de hoje. É interessante pontuar que o pociologista pode ser um profissional de poções em várias áreas. Por exemplo, pode ser uma pessoa especializada em ensinar poções, criá-las ou meramente produzi-las para uso comercial. Pociologistas, em momento algum, são algo único, pelo contrário, eles possuem suas diferentes vertentes.
Existe outra pergunta no campo das poções que não quer calar. Se as poções são um conjunto de ingredientes misturados numa receita, então trouxas poderiam fazê-las, certo? Infelizmente não. A verdade é que, quando um bruxo está fazendo a sua poção, ele doa parte de sua magia para ela, como quando se faz um feitiço. Por isso muitos bruxos tendem a, pelo menos uma vez, usar suas varinhas em algum dos passos da poção, pois nenhuma poção pode ser concluída de verdade sem um pouco de magia do bruxo envolvida no processo. Caso um trouxa siga todos os passos de uma poção, mesmo tendo todos os ingredientes, até mesmo os mágicos, o resultado será apenas uma gororoba de gosto ruim sem efeito mágico algum. No entanto, isso não significa que as poções não funcionam em trouxas. Contanto que um trouxa tenha em sua posse uma poção já feita por um bruxo, ele pode fazer uso desta e usufruir de seus efeitos.
A equipe do Profeta Diário e vários pociologistas gostariam de lembrar as pessoas que o consumo de poções, mesmo daquelas que possuem efeitos benéficos, deve ser feito com cautela e inteligência. Um exemplo disso é o uso da Felix Felicis, a famosa sorte líquida, pois quando usada em maior dosagem pode causar mais negligência e extrema confiança ao invés de dar sorte ao usuário. Os efeitos de mal uso de poções são tão variados quanto os efeitos das poções em si, desde cantoria excessiva, torção do nariz ou até mesmo a morte, sendo esses efeitos variando de poção para poção. Sendo assim, consumam suas poções com moderação! Com isso, fechamos mais um rico tema na coluna “Abra Seus Olhos”, mostrando que os bruxos sempre podem aprender um pouquinhos mais sobre vários assuntos de sua sociedade, até mesmo sobre as matérias que são vistas na escola de magia. Caso tenha uma sugestão de tema, sinta-se à vontade para mandar uma carta para a nossa Editora Chefe.