E todos os nuances de uma final histórica no quadribol!
Redator: Liam Chandler Wichbest
Os corações acelerados dos estudantes de Hogwarts há muito não viam tão excelente oportunidade que justificasse a emoção exacerbada em seus peitos. Os jogos de quadribol sempre mexeram com os bruxos da escola, mas neste ano, a Copa de Quadribol de Hogwarts explodiu com partidas muito mais memoráveis e definitivas, além de uma final regada por uma competição de forte habilidade por ambos os lados.
Quando Lufa-Lufa e Sonserina entraram em campo, as arquibancadas não contiveram os gritos exagerados e muito se temeu por algumas delas cederem tamanho eram os pulos dos torcedores. Não apenas lufanos e sonserinos, mas também corvinos e grifinos, cada um com suas preferências particulares, unidos em pró do amor pelo esporte e vibrando por seus jogadores e times favoritos. Eles queriam presenciar jogadas excelentes e também experimentar aquele gostoso frio na barriga, as pernas trêmulas e as veias pulsando em energia mágica. Promessa dada, promessa cumprida. Lufa-Lufa foi a primeira a marcar. O experiente Peter Ishikawa dominou uma finta de arremesso rebatido e passou por cima do goleiro adversário, Karl Gauthier. As fintas, por outro lado, se tornaram jogadas carimbadas durante as semanas anteriores. Aparentemente o treinamento de todos os times nesta Copa garantiu que essas práticas fossem inclusas nas estratégias gerais e não se mostrou nenhuma surpresa presenciar arremessos rebatidos, pêndulos estrela do mar e rebates falsos em todas as disputas passadas. Muito cedo, a Sonserina pediu tempo, mas não decidiu concretizar nenhuma alteração. As serpentes conseguiram realizar o primeiro gol alguns minutos depois, com Brooke Pallas dominando o também arremesso rebatido e confundindo a goleira lufana, Ramona Kalitch. Contudo, o time verde só iria conseguir realizar o segundo gol quando os amarelinhos estivessem com uma vantagem de vinte pontos à frente. Tudo isso graças ao trabalho dos artilheiros de ambos os lados (Dorothy Byrne, Diana Rathbone e Izel Alessi são nomes a serem ressaltados), realizando certeiras ações de roubos e interceptações, dificultando qualquer caminho livre de interrupções. A habilidade dos goleiros também não passa despercebida nesse momento.
Entretanto, o quadribol não se resume a apenas goles nos aros, não é? Quem conhece bem, entende a importância das outras bolas. Os balaços não pararam quietos na final. Pandora McBride, artilheira da Sonserina, foi a primeira a receber um deles. Doeu um bocado, não? O foco dos batedores eram alguns jogadores-chaves como os goleiros, os próprios batedores adversários e os apanhadores. Os batedores lufanos Reign Sondheim e Bo Waldorf possuíam bastante familiaridade com a amiga de ferro, conseguiram realizar a primeira rebatida dupla perfeita... ou pelo menos quase perfeita. Mesmo balaçada, Pandora conseguiu desviar da finta, provando que talvez a dor do primeiro golpe não tenha sido tão forte assim. Jensen Zarek e Aly McQueen, batedores das cobras, também não facilitaram nenhum pouco com rebatidas que consequentemente isolavam os balaços ou quase seguiam um rumo para alvos diferentes. Leon Maeve, Evangelinne Rosenberg e Patrick Schimidth também assumiram a posição depois de mudanças estratégicas. A própria McQueen, que em dado momento, entrou na posição de goleira, recebeu a atenção dos bastões texugos duas vezes, reforçando o foco específico em enfraquecer os jogadores-chave. Por outro lado, Schmidth também não teve a mesma sorte e findou com o mesmo destino. A partida final foi caracterizada por uma hesitação quase inexistente em relação aos golpes de balaços. Dizer que não passou perto de um deles é quase impossível, considerando a sede de vitória entre os bruxinhos em formação.
Ah, mas e o pomo de ouro? Muito bem lembrado. Não dá para negar que tanto Lucas Zhao quanto Roux Wichbest estavam bem atentos. Ambos avistaram a bolinha dourada em pelo menos duas situações distintas cada um, levando a torcida à loucura em suas perseguições lado a lado. O jogo continuava rolando normalmente, afinal os artilheiros não possuíam nenhum descanso com um vai e vem constante de goles quente passando de luva em luva. Contudo… sabemos que quem decide é o bendito desaparecido já citado mais acima. A busca final pelo pomo foi o momento mais arriscado da partida, ousando dizer que mesmo com os gritos, a tensão na plateia se mostrou inevitável. Também foi o momento de se jogar por completo. Jensen Zarek não hesitou em lançar um balaço em Wichbest, mas a protetora e precisa Rosenberg o rebateu com uma ideia em mente… Zhao. Ele tão pouco esperava por isso. Foi surpreendido pelo golpe e se desequilibrou da vassoura. Há quem diga que essa ação foi essencial para definir os segundos posteriores. Independente das percepções, quem se deu melhor foi a apanhadora lufana! Certamente um dos nomes mais lembrados da partida, Roux segurou o pomo entre as mãos e não apenas garantiu a vitória da Lufa-Lufa, mas também finalizou um dos jogos mais emocionantes dos últimos anos.
Não há como negar a carga excitante de rivalidade que esse jogo acumulou em todos os acelerados minutos decorridos. Quase como um choque de eletricidade trouxa, a final da Copa de Quadribol mostrou como o espírito esportivo permanece vivo no excelente desempenho dos jogadores… e naqueles que acompanharam de pertinho o gosto pela adrenalina ao findar de uma disputa histórica.
Parabéns a Lufa-Lufa!
Parabéns a todas as Casas pela participação!
ESCALAÇÃO INICIAL DA LUFA-LUFA: Ramona Kalitch como goleira; Peter Ishikawa, Dorothy Byrne e Diana Rathbone como artilheiros; Reign Sodheim e Bo Galbraith como batedores; Roux Wichbest como apanhadora. BANCO: Evangelinne Rosenberg e Patrick Schmidth.
ESCALAÇÃO INICIAL DA SONSERINA: Karl Gauthier como goleiro; Pandora Zarek, Brooke Pallas e Izel Alessi como artilheiras; Jensen Zarek e Aly McQueen como batedores; Lucas Zhao como apanhador. BANCO: Leon e Josh Middleton.
PLACAR FINAL: 240X160 para a LUFA-LUFA!