Confira aqui as vitórias de cada jogo e entrevistas exclusivas com vários jogadores dos times das casas
Redator: Natsu Nomura Sakurai
Os primeiros jogos foram entre Lufa-Lufa versus Grifinória e Corvinal versus Sonserina. Devo dizer que neste momento não havia nenhum favorito para a competição. Veja bem, já faziam anos que uma copa de quadribol não era vista pelos discentes de Hogwarts, as gerações mudaram e novos jogadores podiam ser vistos em todos os times, o que tornava tudo bastante imprevisível. Os primeiros vitoriosos deste campeonato foi o time da Lufa-Lufa, vencendo a Grifinória por 230 x 70 pontos. Duas jogadoras do time amarelo e preto foram chamados para dar uma rápida entrevista para o Profeta Diário após o jogo, Evangelinne Rosenberg e Diana Rathbone.
Como foi participar de um jogo tão limpo? Eu não vi isso [ba dum tss], mas ouvi muitos elogios sobre. Pergunto para Diana, artilheira lufana.
"Bom eu adorei participar de um jogo da Copa, só para constar, mas acho que a partida tendo sido mais limpa deixa o jogo mais justo." Diana explicou mostrando bastante empolgação ao falar sobre tal assunto. "Eu achava o quadribol radical demais até dar uma chance e, na verdade, é bem mais legal do que parece. Como no jogo visto, é bem mais sobre a equipe unida do que sobre agir de forma desrespeitosa." Ela termina.
Já para Evangelinne Rosenberg, batedora lufana, eu fiz uma outra pergunta. Como é vencer o primeiro jogo da temporada inteira de quadribol?
"Noooossa, eu nem sei explicar!" Evangelinne começou, animada. "Eu acreditava no nosso time, os jogadores são maravilhosos." Eu não podia ver, mas conseguia ouvir o barulho dos pés da lufana, ou seja, ela estava praticamente dando pulinhos. "Acho que todo mundo trabalhou muito bem em cada posição, sabe? Mas acho que essa vitória veio como uma recompensa de todo o nosso esforço nos treinos e também das estratégias que o nosso capitão tinha pensado. Foi muito legal a gente ter ganhado o primeiro jogo, acho que abrimos a Copa com chave de ouro." A garota afirmou com entusiasmo, mas não deixou de fazer uma última emenda a sua resposta. "Além de ter sido um jogo muito bem disputado com a Grifinória!" Evangelinne findou.
Depois, quem levou a melhor foi a Sonserina, vencendo os corvinos com o placar de 280 x 130 pontos. Naturalmente, também foram convidados dois jogadores do time das cobras para responder algumas perguntas, Jensen Zarek e Lucas Zhao.
Como foi vencer o primeiro jogo da sua casa na temporada? Pergunto para Jensen, capitão do time sonserino, jogando primeiro de apanhador, depois trocando para batedor na referida partida.
"Vencer reflete todo o esforço realizado pelo time durante os treinos. Sem dúvida o jogo foi incrível no que tange a participação de ambas as equipes. Sempre costumo dizer que o jogo enaltece aquilo que nos une enquanto casas que estão competindo, as nossas semelhanças em relação ao amor pelo Quadribol se demonstraram em uma disputa com rivalidade e respeito. A Sonserina se alegra com a vitória conquistada, e em nome da casa, digo que nos alegramos igualmente por todos os jogadores em campo que manifestaram sua garra em cima das vassouras." Ele responde com determinação e animação na voz.
Qual foi o seu ponto mais alto durante a partida? Pergunto para Lucas, apanhador do time sonserino.
"Houve um momento em que procurei o pomo beeem acima do campo, eu nunca tinha voado tão alto." Lucas responde com a voz um pouco sem graça, mas logo recuperou a postura mais séria. "Bem, acredito que foi no último segundo, quando finalmente capturei o pomo. Eu nunca pensei que fosse possível sentir tamanha adrenalina... Na verdade foi um misto de emoções e acho que foi o único momento em que a torcida pôde ter certeza de que eu não estava ceg..." Ele tossiu neste momento e eu dei um sorriso. Não posso deixar de achar engraçado quando as pessoas tentam se corrigir com o fato de eu ser cega. "Bem, eu acho que fiz o que esperavam, né? Haha... E só tenho a agradecer a minha equipe por todo o treino e confiança."
Os jogos seguintes vieram a ser Grifinória versus Sonserina e Corvinal versus Lufa-Lufa. Mesmo com alguns times já tendo uma vitória na conta, ainda não era possível dizer que existiam favoritos para a taça, todos os times ainda tinham uma chance. No entanto, não demorou muito para conhecermos os futuros favoritos à vitória. A casa Sonserina acabou vencendo a Grifinória por 210 x 40 pontos. No jogo seguinte, Lufa-Lufa venceu a Corvinal por 200 x 50 pontos. É claro que ambos os times ganharam mais perguntinhas de minha parte, sendo que os representantes da vez foram Pandora McBride e Karl Gauthier pela Sonserina e Patrick Schmidth e Beauregard "Bo" Galbraith pela Lufa-Lufa.
É a segunda vitória da sonserina (e a primeira do campeonato também), como é o sentimento de estar mais perto da taça? Pergunto para Pandora, que jogou de artilheira nos dois jogos oficiais.
"É engraçado escutar essa pergunta, porque né, sabemos o que a rádio corredor tem falado por aí." A sonserina falou com certa indiferença na voz. "Sentimento de estar mais perto da taça e não estar, porque assim... O time que vamos enfrentar também tem duas vitórias e com isso posso dizer que dá e não dá para sentir a taça já tocando a ponta de meus belos dedos. Acho que é melhor parar de enrolar e dizer que é bem energético, empolgante saber que estamos tão perto da taça, mas não dá para deixar de informar sobre aquele frio na barriga e o receio do que vamos enfrentar em breve." Ela termina.
Como você avalia o desempenho da sua equipe até agora? Dessa vez a pergunta foi para Karl, goleiro sonserino.
"Os resultados falam por si só, eu acho." O sonserino suspira, mas mostra ter um ar feliz. "Jensen e Brooke têm feito um ótimo trabalho, conduzindo o time duas vezes para vitória até o momento. Trabalhamos duro, o time tem uma sinergia incrível. Acredito que o segredo do nosso desempenho nos jogos, além do nosso brilhante (e porque não dizer belo?) apanhador Lucas e da nossa poderosa artilharia. É o esforço e a cooperação de todos que jogam e dão o sangue no time da Sonserina nos treinos. Todos são incríveis."
E agora, partimos às perguntas da Lufa-Lufa, começando com uma direcionada para Patrick, batedor do time lufano, e também monitor da casa. Como o seu time se sente com duas vitórias na conta?
O time todo está bem feliz, é impressionante como esses jogos nos aproximaram bastante, é como se realmente fôssemos uma família. Confesso que vencer é realmente muito bom, mas pra mim o que realmente importa é que todos estão se divertindo em cada treino e dando o seu melhor pela casa nos jogos. Ele responde.
Como vocês lidam com o nervoso antes de cada partida? Pergunto para Bo, goleiro lufano.
"Acho que comendo. Me ajuda com o nervosismo, mas daí lembro que com o estômago cheio eu fico mais pesado, e se estou mais pesado talvez a vassoura não dê conta do meu peso e...!" Bo começa a respirar pesadamente e então ouço um barulho diferente, algo que acredito ter sido um tapa, provavelmente foi Patrick. Foi efetivo, Bo se acalmou mesmo. "É basicamente assim que eu relaxo, com o apoio do time." Ele terminou, hiperventilando menos.
Então, tínhamos mais dois jogos para o fim. O primeiro deles era pelo terceiro lugar, Grifinória versus Corvinal. O segundo e último jogo da temporada, como se fosse uma obra do destino, era justamente entre Sonserina e Lufa-Lufa, os times que iriam disputar a taça por já terem duas vitórias acumuladas. Quer final mais empolgante que esse? Impossível. No entanto, as primeiras coisas primeiro, vamos falar da vitória da Grifinória contra a Corvinal por 230 x 70 pontos. É isso mesmo, eu pude entrevistar os representantes de um time que ainda não tinha tido a oportunidade, contei com a participação de Rick McTeary e Fallon Pallas.
Como é jogar pelo terceiro lugar? Dá uma desanimada, anima ainda mais ou apenas se joga com a mesma garra das outras vezes? Perguntei para Rick, batedor grifino.
"Que nada, estamos tentando manter o mesmo pique em todo jogo, no estilo NASA." O grifino dá algumas risadas. "O time é bem focado e participativo, sempre um apoiando o outro, mesmo nas duas derrotas que tivemos. Confesso que depois do jogo contra a Sonserina ficamos um pouco pensativos, principalmente pelos olés do pomo, mas seguimos firmes. Tanto que no jogo contra a Corvinal chegamos com tudo e arrasamos. O importante é que os jogos foram limpos e todos deram seu melhor!" Ele termina.
Me dirijo então a Fallon Pallas, apanhadora grifina. Vocês são o primeiro time que eu entrevisto que terminaram a temporada deste ano, então, o que você pode dizer da temporada completa de quadribol da Grifinória?
"Foi uma temporada que nos testou em diversos níveis. Certamente, não estávamos visando o terceiro lugar lá no início e até o jogo contra a Sonserina ainda tínhamos esperanças de conseguir o primeiro. A equipe jogou bem, fomos ganhando confiança e experiência a cada jogo, mas nem sempre os resultados são favoráveis. Inclusive, gostaria de pedir que reforçassem os exames anti-Felix Felicis, porque ainda acredito que o apanhador da Sonserina fez uso durante algum pedido de tempo. Porém, apesar de termos terminado em terceiro lugar, sinto que hoje quebramos inúmeras barreiras e, modéstia à parte, uma captura de pomo como a que vimos foi digna de fechar com chave de ouro." Ela termina. A título informativo, Fallon capturou o pomo com uma bela finta Vórtex, isso não se vê todo dia.
E mesmo perdendo todos os jogos, eu não poderia deixar de fazer pelo menos uma pergunta a Corvinal. Para isso, chamei a capitã do time, Arya Rosenberg. A gente sabe que não foi a melhor campanha para a corvinal (sadness and sorrow, eu sou corvina), mas diga-me, quais são os planos para o futuro, se é que existem?
"Pois é Natsu, essa copa foi bem difícil para a corvinal dentro de campo, acho que o pomo não estava do nosso lado não é mesmo?" Arya riu um pouquinho do seu trocadilho antes de continuar, embora ela mesma parecesse julgar ele sem graça. "Mas de qualquer forma, estou muito orgulhosa do meu time, a maioria dos jogadores eram novatos no quadribol e com todo suor e garra que deram foi possível ver um jogo limpo e bonito acontecendo no ar e risadas nos vestiários. Independente dos resultados estou muito feliz. Bom, por enquanto vou dar um pouquinho de férias para o time." Ela pareceu dar o tipo de risada nervosa que dizia "se eu não desse as férias eles me matariam". "Mas meu plano para o futuro será montar um cronograma maior de treinos e amistosos com as casas durante o ano que vem para deixar o time ainda mais preparado. Além disso, tenho algumas estratégias secretas na manga que já andei preparando para a próxima copa, mas não vou dar grandes spoilers aqui não ein!" Mesmo que eu não possa ver, algo me diz que Arya estava apontando o dedo para mim. Pode anotar aí: CASAS, VOCÊS QUE AGUARDEM A CORVINAL ANO QUE VEM! A PRÓXIMA É NOSSA! Arya falou isso com tanto entusiasmo que serei obrigada a escrever essa parte da entrevista com letras garrafais.
Então, chegamos ao último jogo. No entanto, diferente dos anteriores onde faço mais perguntas aos vencedores, decidi fazer uma pergunta para um representante de ambos os times antes do jogo decisivo. Curiosamente, as representantes da Sonserina e Lufa-Lufa foram justo as vice-capitãs de cada time, Dorothy Amundsen, artilheira lufana e Brooke Pallas, batedora sonserina.
Ambas receberam aquela clássica pergunta do milhão. O que você espera pro jogo final, a decisão?
Dorothy: "Acho que não tenho muita noção de como chegamos aqui, para ser sincera. É tudo bem doido e eu... Eu realmente não sei se eu fiz algo realmente marcante para estar aqui, mas eu me sinto bem. É uma equipe linda, eu tenho muito orgulho de fazer parte dela, de verdade. Eles se tornaram meus melhores amigos e, apesar de esperar muito que a gente ganhe, eu também só espero poder sorrir no final, sabe? Mesmo que a gente acabe perdendo, eu quero poder dizer que eles se orgulham de mim como eu me orgulho deles. Acho que o que mais quero é que a gente se sinta bem, independente do resultado. É pra ser divertido antes de tudo, não é? Também espero que a casa se orgulhe de nós. No fim, eu me sinto menos pressionada do que deveria, e o time também pelo que vejo, porque sentimos todo o carinho que todos têm com a gente, até os jogadores das outras casas e, para ser sincera, acho que é o que mais importa. Ganhando ou perdendo, sempre nos orgulhando de dar tudo de nós. Mas..." (risos) "Espero que seja uma decisão bem emocionante e que a gente ganhe."
Brooke: "Eu espero um jogo daqueles, com ações e disputas até umas horas, afinal a Lufa-Lufa tem um estilo agressivo que lembra bastante o da Sonserina, então minhas expectativas são bem altas. Eu sei que meu time vem mostrando que é capaz e bem unido e, mesmo que a gente não vença, eu acredito que vamos sair felizes porque o nosso intuito principal é nos divertirmos. PS: Tô muito orgulhosa de todo time, pois eu vi o quanto cada um ralou e se empenhou para estar em campo nesses jogos."
E então, quem vai vencer? Eu sei que quando vocês lerem essa matéria já saberão quem venceu este último jogo, afinal, eu estou mandando para a edição agora por correio coruja e, bem, o jogo é daqui algumas horas. Mesmo assim, essa matéria desde o princípio foi para ser mais voltada a campanha inteira de quadribol, sobre cada jogo, e não apenas a respeito do time vencedor.
Eu e a equipe do Profeta Diário agradecemos muito a participação de todos os que dedicaram alguns minutos de suas vidas para essas entrevistas e aguardamos ansiosamente uma nova copa de quadribol fresquinha, saindo do forno, no ano letivo que vem.