UM POUCO DE ALEGRIA EM MEIO AO CAOS - TUDO O QUE ROLOU NA SEGUNDA EDIÇÃO DA GRYFFEST
Por: Bella L. Cahors
Em meio a tantas confusões durante o ano, caos ao extremo, perdas e mudanças; uma luz surgiu ao final do túnel e foi capaz de alegrar muitos corações por aí... Estou falando da segunda edição da Gryf Fest que teve como tema este ano a Cultura Nórdica. Em uma pequena entrevista com Carly Vaughan Rathbone, uma das idealizadoras do evento, ela contou o seguinte: “A primeira edição da Gryffest foi para o jornal, tinha como objetivo comprar novos materiais para que os alunos não precisassem comprar o jornal por preços altos, apenas um preço para manutenção. E deu muito certo! Depois que perdemos tudo com a tomada do castelo de Hogwarts, fiquei bem infeliz em saber que nosso trabalho tinha sido destruído. Mesmo sem saber o que vai acontecer a seguir, na nossa vida escolar, eu sabia que precisava fazer alguma coisa para voltar com o jornal quando fosse possível. Wendy, ex diretora da casa e também a mulher que teve a ideia de Gryffest, é minha prima e conversando com ela eu pensei em fazer uma segunda edição da festa para arrecadar fundo para a recompra de todo o material.” E para que tudo corresse bem, precisariam de um local amplo, bonito e com certeza bem acolhedor para que todos se sentissem totalmente protegidos, confesso que a ideia deu super certo; a fazenda da Família Moon se tornou palco da Gryffest, contando com barraca do beijo (sim, barraca do beijo), tenda de alimentação com várias opções de comidas temáticas, avistei até uns cordeiros sendo assados ao lados de enormes cervos, barraca de aluguel para fantasias, tenda dos espelhos e ilusões e muito mais.
Perguntei a Carly qual o motivo da escolha de sediar a festa na Fazenda Moon, já que muitas pessoas ainda se sentiam inseguras de deixar suas casas por medo de Nyx entre outras coisas... Aproveitei até para perguntar o que ela achava da famosinha barraca do beijo, veja só: “A fazenda Moon porque é a casa da atual diretora que me deu total apoio para fazer e me ajudou na organização do lugar. Eu gostei do evento porque cumpriu com suas expectativas, eu estava nervosa e com medo das pessoas estarem com muito medo de sair de casa para ajudar, mas o público misto me deixou feliz. A barraca do beijo sempre foi e será um imã para problemas, mas apenas coisas relacionadas a ciúmes de adolescentes, nada importante. Quanto a Nyx, ela parece ter problemas maiores que uma festa de adolescentes para resolver.” Assim a festa não contou somente com grifinos, sonserinos, lufanos e corvinos também curtiram bastante a festa; o que rendeu bastante comentários e até mesmo fofocas para o jornal da casa. Fui até a famosa barraca do beijo, conversar com os responsáveis e saber o que eles achavam da festa.
Jucca Godofredo Austin foi um dos responsáveis pela barraca do beijo e mesmo sendo de outra casa resolveu se solidarizar a causa e com muita simpatia nos deu uma palhinha do motivo de ter aceitado colaborar com tudo isso: “Confesso que, por ser de outra casa e estar ajudando o jornal da Grifinória, me senti um pouco desconfortável em querer aceitar o convite da minha amiga Carly, a editora chefe do jornal! Mas ao analisar bem e perceber que era para um bem maior, ajudar a reerguer o jornal, decidi que deveria aceitar. Sem contar que, de várias maneiras, estaria me beneficiando na barraca do beijo, se é que me entende, senhorita Cahors!” O sorriso maroto do rapaz ao final da frase me fez constar o quanto seu relato era de fato verdadeiro. Luna W. Amundsen Gremory estava tentando organizar uma fila na barraca e foi neste momento que a perguntei o motivo do tema nórdico para a festividade; confira sua resposta: “Bom...o tema da festa fora muito discutido entre a organização, não queríamos repetir o tema da primeira edição e desejávamos fazer algo que remetesse nossa atual situação, logo a mitologia nórdica caiu como uma luva. Eu realmente adorei a decoração, as atrações estavam bem divertidas, o tema foi ótimo para começarmos a nos ambientar...” De fato a decoração era algo espetacular, feito com muito cuidado e atenção a fim de agradar a todos. Mesmo com tudo isso, a barraca do beijo acabou atraindo boa parte das atenções. Luna foi uma das pessoas que participou e adorou, até perguntei o que ela achava da tal barraca e ela admitiu gostar muito: “A barraca do beijo era uma incerteza, não queríamos a colocá-la de início por causa da confusão anterior, mas, digamos que grifinos adoram beijar e o jornal precisava de novos materiais, como uma das alunas mais velhas, não vi problema em participar, afinal dar beijos é divertido e você descobre cada coisa...fora uma noite e tanto, acho até que bati o recorde de beijos dados na primeira edição.” Arrasou hein!
Logo na entrada do evento, estava Claire Gremory D'Anjou, responsável por vender os bilhetes de entrada e controlar a entrada e saída de pessoas, perguntei a ela qual era a sensação de ficar ali, na frente do evento controlando tudo: “Todas as áreas de um evento são importantes, mas a bilheteria é uma das que precisam de mais cautela, porque é onde acontece o primeiro contato da festa com o convidado e além disso, onde está envolvido grande parte do dinheiro arrecadado. Por isso, a sensação que eu sinto por ser responsável por ela é a de gratidão, por saber que confiam em mim para isso.” E era justamente ali na entrada que podíamos notar o grande número de pessoas fantasias que adentravam o evento, e quem melhor para dar seu palpite do que Claire? “Essa foi a melhor parte, porque a gente pode se distrair com as roupas e decorações da Mitologia Nórdica. Foi realmente divertido ver as pessoas com vestidos da época, além de curioso também. Esse tema foi uma escolha muito boa, mesmo que lembre a guerra em si, foi ótimo poder conhecer melhor essa antiga cultura.” Mas sabem o que de fato roubou a cena? O Desafio do Leão de Neméia! Esse desafio foi uma pequena vingança dos antigos diretores da casa que resolveram forjar um sequestro e testar as habilidades dos queridos alunos. Três alunos foram selecionados para participar do desafio, sendo assim levados para um “outro mundo”, que na verdade era apenas outro espaço da fazenda Moon alterado por magia.
Cailin B. Gryffindor, Harriet Alluwey Grinfild e Robert Sparrow McCready foram os três selecionados para a pequena vingança que começou em um local que fazia referência a Muspelheim, um dos nove reinos ligado a Yggdrasil, onde tiveram de lutar com gigantes de fogo e uma besta. Conseguiram passar por esta fase, que não foi fácil, e logo foram transportados para um segundo lugar, onde o conhecimento de poções foi testado. Eles estavam em uma sala que fazia referência a Vanaheim e lá foram recepcionados por uma figura feminina que era na verdade Wendy Fairy Rathbone disfarçada. Após vencerem este teste, iriam para a última parte onde se depararam com Bruce Moon, um dos anfitriões, que estava devidamente disfarçado e trazia nos braços Carly desacordada; ali os alunos receberam as informações do que teriam de fazer para escaparem dali: Os três deveriam entrar em um labirinto onde só eram permitidos feitiços de transfiguração, mas o grande desafio era resgatar Carly. Harriet e Cailin não conseguiram passar pelos primeiros obstáculos e foram tiradas do labirinto. Robert continuou até achar Carly, mas preferiu deixar que ela ficasse ali, falhando no desafio e não conseguindo sair do labirinto também. Através do julgamento de Bruce e Wendy ficou decidido que Robert havia sido o vencedor! Cada um dos três participantes receberam um casaco de couro de dragão com o símbolo da casa e medalhas de honra, além do reconhecimento de todos os presentes e não presentes.
Em uma conversa com o vencedor, Robert Sparrow McCready, ele confessou ter gostado bastante do evento, mas que preferia ser responsabilizado pela barraca do beijo ao invés das outras tendas: "O evento foi magnífico, foi a primeira vez que participei e sinceramente gostei bastante. Espero que nos próximos eu não precise me responsabilizar por nada, mas caso aconteça, que seja pelo menos na barraca do beijo." Aqueles que não puderam participar perderam um grande evento que foi voltado não apenas para crianças e sim para todo tipo de público, encontrei vários outros adultos por lá, como mães pais e até mesmo Benjamin Laurent Moon, professor de Runas, que resolveu prestigiar a festa na fazenda de sua família após anos sem dar as caras. Quem não foi, se arrependeu, mas Robert deixa um pequeno recado ao ser perguntado sobre as “surpresas” contidas nas tendas dos espelhos e das ilusões: "A maior surpresa? Nem sei se posso contar, sabe? Mas se realmente quiserem saber os detalhes minuciosos e segredos obscuros dessa atração, podemos marcar um dia, com as pessoas certas, para que possamos contar a história para vocês. Afinal, não envolve apenas eu, todos que participaram precisam estar de acordo em contar a real segredo das tendas." Se ficou curioso é só ficar de olho nas próximas Edições do Profeta Diário e no Jornal Grifino, vai que rola uma festinha só para contarem detalhes da Gryffest?