Ministério da Magia trabalhando com a SICPVM para proteção de criaturas mágicas
Por: Diana Lind Snow
Off: [Atemporalidade da matéria em Março/Abril]
As criaturas mágicas já foram vistas por trouxas no passado, sejam em lendas e contos infantis, fazem até parte do folclórico de algumas culturas. No entanto, tais circunstâncias ocorreram num período que um bruxo era morto quando o associavam a algum tipo de magia ou criatura. Dessa forma, as leis bruxas e a ocultação de criaturas mágicas evoluíram bastante para que o mundo da magia não fosse exposto e sofresse alguma retaliação, assim como a preservação das criaturas que tem habitats naturais protegidos, garantindo sua sobrevivência através dos séculos. Desde os ataques de Nyx ao mundo bruxo, deixando algumas criaturas feridas, a Sociedade Internacional de Cuidados e Proteção da Vida Mágica (S.I.C.P.V.M.) interveio para proteger e realocar as criaturas do Canal da Mancha. Uma vez que não apenas bruxos sofrem com o mal do mundo, as criaturas podem não ser o foco dos ataques, mas certamente também sofrem as mesmas consequências.
Os meses seguintes mostraram uma instabilidade na sociedade trouxa a ponto de um pronunciamento oficial em Janeiro do General Carter, falando sobre um inimigo invisível, referindo-se, acredita-se, aos bruxos que vivem escondidos na sociedade trouxa. No início do mês de março o Ministério da Magia começou a distribuir notas e panfletos para os bruxos com formas de proteção e cautela quando se relacionavam com os trouxas. Até mesmo formas de defesa com armas contra os trouxas, mostrando como o momento era de extrema cautela. Outras medidas preventivas foram tomadas pelo Ministério da Magia em relação às criaturas mágicas de lugares muito próximos aos olhares trouxas. Realocando tais criaturas para lugares mais afastados e protegidos, mobilizando assim todo Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, contando com o auxílio do Departamento de Magizologia da S.I.C.P.V.M.
O local para ação desses departamentos foi Anagach Wood, localizado na Escócia, uma trilha de árvores que serve como um ponto para caminhadas dos trouxas. Seu espaço natural abriga espécimes que podem viver sem trazer danos aos trouxas, no entanto, ainda existem proliferação de Fadas mordentes e Diabinhos que podem sim ferir pessoas. Conversando com um dos envolvidos na operação, o Ministerial, Milo Yungi Hwang, 24 anos, nos relata como o departamento tem lidado com essas questões: "Apesar de estar a pouco tempo no departamento, posso afirmar que tudo o que é possível e até mesmo o impossível para preservar o sigilo das criaturas com os trouxas está sendo feito. [...] Por isso, as fiscalizações das criaturas que vivem próximas a territórios trouxas foram constantemente aumentadas para que não houvesse nenhum tipo de exposição. [...] Os locais mais eminentes estão sendo praticamente protegidos 24hrs por dia, uma vez que não queremos causar mais estresse à população, seja bruxa ou não, ou criaturas. [...] Muitas criaturas já foram realocadas em lugares específicos e longe de qualquer tipo de exposição. A floresta escocesa de Anagach Wood é mais uma das muitas que terão que passar por esse processo. Algo que o departamento está fazendo com todo o cuidado."
Nesse ponto, vale ressaltar sobre os desafios que são os realojamentos das criaturas. Segundo Milo Hwang, esse tipo de ação demanda de uma estrutura complexa e nem todas as criaturas podem ser tiradas de um lugar. Pois eles têm que levar em consideração o habitat dessas criaturas, ciclos de reprodução, alimentação, sem contar que muitos deles são selvagens, nunca estiveram em gaiolas e ficam nervosos quando chegam perto. O lugar para onde são levados nem sempre tem as características necessárias para a criatura, por isso a S.I.C.P.V.M. tem estado em constante auxilio nessas operações, uma vez que algumas dessas criaturas são levadas para a Ilha Scamander de maneira temporária, pelo menos as de climas mais quentes. Conversando com Hades B. Van Devereaux, 32 anos, diretor de operações da divisão de Magizoologia da S.I.C.P.V.M., ele nos relembra que estão trabalhando com o Ministério desde o primeiro ataque cometido por Nyx contra a Ilha Alderney. Ele nos relatou "Trabalhamos duro com as criaturas aquáticas próximas ao canal da Mancha, evitando a exposição dos animais e a segurança dos não-mágicos." Hades comentou sua preocupação a respeito do trabalho deles ser jogado fora, isso devido ao pronunciamento sobre o Inimigo Invisível que pode aumentar a curiosidade dos não-mágicos nas questões dos bruxos. As criaturas são uma das frentes que podem se tornar mais vulneráveis durante a exposição, em especial as que vivem mais perto dos trouxas.
Ele continua: "Pensando nesse cenário e em sua segurança [criaturas mágicas], estamos redobrando nossas atenções em áreas movimentadas vinculadas com os habitats dos animais com feitiços ilusórios, como na trilha de Anagach Wood – Escócia. Lá podem ser encontrar muito facilmente agoureiros, fadas, tronquilhos e besouros-da-melancolia. Para alguns deles (diabinhos e fadas mordentes), nós estamos procurando um novo habitat seguro, todos sabemos as confusões que eles podem causar e o tamanho da atenção que eles chamariam. Com isso, passamos a deixar eles temporariamente na ilha Scamander... uma pousada, um abrigo." Antes de concluir, Hades relembra o trabalho dos voluntários que se juntaram à causa para procurar novos habitats para esses e outros espécimes. A S.I.C.P.V.M. é uma organização que auxilia não apenas a Grã-Bretanha, trabalha onde precisarem dela, além disso conta com voluntários em diversos países. É possível que mais operações desse tipo venham a acontecer por todo o território da Grã-Bretanha nas próximas semanas, assim como fica um alerta e um pedido a população bruxa: quaisquer notícias envolvendo riscos de exposição ou risco a criaturas mágicas informar ao Ministério imediatamente.