Os esforços da Sociedade Internacional perante aos ataques recentes no mundo bruxo
Redatora: Forever Crimson River
Os tempos para o mundo bruxo certamente não estão fáceis. O massacre da Ilha de Alderney e agora o ataque ao Beco Diagonal balançam os sistemas do mundo bruxo, o Ministério da Magia está em função do caso, tendo ministeriais sendo alocados para todos os tipos de funções afim de melhorar, mesmo que um pouco, o caos que se instaurou. O hospital Saint Mungus também está dispondo os seus medibruxos para tratarem os feridos de ambas as tragédias, tendo os seus funcionários fazendo plantões para tal e se doando ao máximo para salvar a vida daqueles que foram cruelmente atingidos. As tragédias causadas até mesmo chamaram a atenção de outras organizações, tendo a Sociedade Internacional de Cuidados e Proteção à Vida Mágica (S.I.C.P.V.M.) disposto de seus recursos para ajudar no que for possível nesses tempos terríveis. Sociedade essa que será o foco desta matéria, ao qual, com suas divisões nos mais diferenciados setores do conhecimento bruxo, tem ajudado tanto o Ministério da Magia quanto o Saint Mungus a lidar com todos os problemas gerados por este caos.
Já era de se esperar que o massacre na Ilha de Alderney e seu desaparecimento não fossem causar abalos somente para as sociedades trouxa ou bruxa, a ilha fazia (ou faz, se ainda existir) parte do meio ambiente, e claro que o grande abalo que ela sofreu acabou causando perturbações no ecossistema da região. Próximo à Ilha de Alderney vivia uma colônia de cavalos-do-lago, naturalmente com os gritos provindos do local e energia mágica que foi disparada naquele dia (afinal, de acordo com depoimentos de sobreviventes, parece ter sido um massacre de feitiços mortais para todos os lados), os animais fugiram, seguindo seu instinto de se afastar do perigo. No entanto, após o deslocamento das criaturas notícias começaram a surgir no sul da Grã-Bretanha sobre ataques na costa. Nenhum ferido felizmente. Mas o mais estranho - e também aquilo que chamou a atenção dos bruxos - foram os relatos dos sobreviventes em questão, tendo sua grande maioria dito que foram atacados por estranhas serpentes marinhas. Naturalmente, ao tomar conhecimento do ocorrido, o Ministério da Magia enviou servidores do Departamento para a Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas para investigar o problema e resolvê-lo, momento em que descobriram sobre as criaturas e também deduziram que elas tinham vindo da Ilha de Alderney recém atacada.
Os ministeriais cercaram as criaturas, no entanto, coube à S.I.C.P.V.M. a função de alocá-las para um novo habitat onde tanto elas ficariam seguras quanto mais ataques a bruxos ou trouxas não aconteceriam. Sabe-se que inicialmente se foi preparado o transporte dos cavalos-do-lago para as dependências da S.I.C.P.V.M. no Triângulo das Bermudas, onde elas poderiam ser até verificadas em casos de algum ferimento. Nessa tragédia tudo é possível, até mesmo criaturas feridas devido ao nível de brutalidade das ocorrências. Ainda não se sabe qual é o novo lar dos cavalos-do-lago, mas certamente eles estão em boas mãos.
Logo após o massacre na ilha, aconteceu o fatídico evento no Beco Diagonal, o qual deixou muitos feridos e até mesmo pessoas mortas. Casos de todos os tipos foram relatados: vítimas que tinham sido alvo de magia negra; outras perfuradas por estacas e ou demais cortantes que produziam estranhas hemorragias que não paravam nem mesmo nas condições normais de tratamento, indicando a presença de magia negra até mesmo em objetos. Haviam também aqueles que relataram sofrer de queimaduras por ácido, sem falar nos inúmeros feridos por causas mais normais, como fraturas e distensões, dentre vários tipos de cortes - desde os mais superficiais até os mais profundos. Os casos mais graves já receberiam os primeiros socorros, assim como uma transferência segura para o Saint Mungus onde as suas vidas poderiam ser salvas com maiores probabilidades. No entanto, com tantos feridos do Beco Diagonal e o hospital já estar fatigado pelo caso do massacre de Alderney, era mais do que óbvio concluir que a instituição estava sobrecarregada de vítimas para lidar. Foi a cooperação do Ministério da Magia junto da administração da Sociedade Internacional que fez com que a S.I.C.P.V.M. entrasse neste contexto. Após uma área do Beco Diagonal ter sido protegida e disponibilizada para a Sociedade, os membros da Divisão de Proteção e Cuidado à Saúde Bruxa foram convocados em grau emergencial. Neste espaço foi montada uma tenda mágica a qual disponibilizava de vários leitos e materiais de forma a otimizar o tratamento dos feridos, curando completamente os casos mais simples e cuidando dos mais graves ao máximo possível, ganhando tempo para o Saint Mungus agilizar com as transferências para outro hospital, que seria bem mais preparado e equipado para tais casos.
A atuação da Divisão de Proteção e Cuidado à Saúde Bruxa não fora a única da S.I.C.P.V.M. que agiu no ataque ao Beco Diagonal: enquanto boa parte dos feridos eram curados, representantes do Ministério, da Força Tarefa e da presidência da Sociedade Internacional discutiam sobre como restaurar o que tinha sido destruído. O Beco Diagonal podia não ser exatamente um patrimônio histórico dos bruxos, mas era inegável o seu valor comercial, sem falar que é um ponto de visitação forte para todos os bruxos que visitam a Grã-Bretanha, não somente pelo comércio, mas por ser conhecido na cultura bruxa. Naturalmente, com todo o caos vigente, o Ministério da Magia não podia disponibilizar muitos de seus servidores para a restauração do lugar, boa parte do Departamento de Acidentes e Catástrofes Mágicas estava mais focado em encobrir o caso da Ilha de Alderney, que ainda era assunto constantemente falado pelos trouxas, que tentavam achar uma explicação plausível para o sumiço da ilha. Sendo assim, a Sociedade Internacional era quem detinha o maior contingente de funcionários para realizar a restauração do Beco. No momento em que o Beco foi dado como seguro novamente, a Divisão de Proteção e Restauração do Patrimônio Bruxo começava os seus trabalhos, sendo os primeiros lugares a serem dadas as atenções a Floreios e Borrões, a Instrumentos de Escrita Scribbulus e a Fauna Bruxa, comércios que sofreram mais com o ataque.
Certamente a população sofre com o medo de mais ataques deste porte, mas são nos momentos mais difíceis que vemos o poder de cooperação de todas as instituições bruxas para o melhor cuidado com as vidas bruxas e todo o nosso patrimônio mantido durante anos de muito sigilo mágico. Apesar das dificuldades e do caos, o bem ainda irá prevalecer, porque a solidariedade entre os bruxos é maior do que qualquer bruxo das trevas. Temos o Ministério da Magia e seus aurores para combater as adversidades, o Saint Mungus para os feridos, e agora também a S.I.C.P.V.M. para ajudar naquilo que for preciso. É com esta mensagem de esperança que deixo os leitores nesta edição.