Por: Anira Prunella Stackhouse
Tomar chá e conversar sobre educação foi meu objetivo principal ao contatar a Coordenação da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Visando as inovações no sistema educativo, busquei saber como essas possíveis novidades influenciam no futuro dos nossos jovens. Fui recebida pela ex-supervisora do Instituto de Bruxas de Salém, ex-coordenadora e atual Vice-Diretora de Hogwarts, Lucy Elrich Sinskye, 38 anos, que por sinal, além de belíssima é dotada de uma formosa eficiência em suas atividades, ocupando o cargo há bastante tempo.
Carregando em suas costas uma grande responsabilidade de gerir toda uma instituição, ligada a educação dos pequeninos bruxos, indaguei Lucy sobre sua visão em cima do que podemos chamar de Sistema de Ensino. “Acredito que no decorrer de todos esses anos o ensino de Hogwarts tem melhorado bastante, algo que noto não apenas observando alunos e professores, mas que também é comprovado pelo Ministério da Magia, já que nossos alunos tem obtido cada vez notas melhores nos testes dos N.O.M.s e dos N.I.E.M.'s. Um feito que se você me perguntasse, eu com certeza não atribuiria apenas a mim, mas também aos supervisores que trabalharam ao meu lado e a todos os professores que já passaram pelo Corpo Docente de Hogwarts durante estes anos, que muito tem se esforçado e se dedicado ao posto que ocupam ou ocuparam.” Respondeu Sinskye.
Para quem conhece e já estudou em Hogwarts, compreende a linha temporal dessa grande instituição, na qual passou por diversas transfigurações e metamorfoses, tanto no sistema como em todo o corpo de funcionários, especialmente na docência. Com esse pensamento, recordei-me brevemente das minhas lamurias como adolescente, por achar uma educação arcaica, algo que hoje é diferente. E para confirmamos, não custei a perguntar após uma longa golada de chá, se ela acreditava no ensino antiquado ou moderno. “Sem sombra de dúvidas, moderno! O mundo está evoluindo e cada vez mais as crianças e os jovens são mais curiosos e espertos, adquirindo com grande facilidade um caráter firme e forte. Desta forma Hogwarts não poderia ficar de fora, se mantendo apenas em ensinamentos da era passada, motivo pelo qual noto que os próprios docentes buscam fazer os alunos pensarem de uma forma mais ampla e terem uma mente mais aberta para a diversidade e para diferentes pontos de vista.” Discursou Lucy com total confiança, defendendo a sua resposta.
Ainda zelando a integridade da educação e de como ela é passada para os alunos, muitas vezes mudanças podem acarretar em serias consequências, algo que precisa ser visto com cautela para que cheguem a uma melhor solução. Jovens andam desmotivados, e reacender a fé pelo futuro é papel primordial de uma instituição acadêmica. Receosa e com a mente na linha temporal de Hogwarts, questionei a vice-diretora se as mudanças poderiam influenciar na educação dos jovens. “As mudanças tem se baseado justamente nessa modernização do ensino de Hogwarts, onde junto com os professores tenho buscado que os alunos recebam um ensinamento que não fique apenas na prática sem sentindo, em que os alunos aprendem a lançar um feitiço, mas não pensam na utilidade que ele possa ter. De forma que temos tido um foco maior no ensinamento básico nos anos inferiores, e no decorrer dos anos, estes vão recebendo um ensino mais avançado e de forma diferenciada, para que com isso os alunos evoluam no decorrer dos anos, e, ao serem colocados a prova nos testes, saibam o que estão fazendo e exatamente como fazer.” Afirmou Lucy findando seu chá.
E agora? Você já compreende a importância de tomar chá e falar da educação? É um fundamento, um alicerce e um princípio para nosso futuro. Antiquada ou moderna, Hogwarts sempre volta seu olhar para aqueles que mais necessitam aprender, os discentes. E vemos claramente o empenho da Coordenação, assim como dos professores que entram e saem deixando suas marcas. Dos recém-formados como Nicholas Larsen à mulheres trans como Madam Prudence, que apesar dos obstáculos que encontram no caminho, sempre visam a educação