Hogwarts ainda é segura após morte de aluna?

Redator: Forever Crimson River

Já faz um tempo desde que Hogwarts foi assolada por um triste evento, o momento em que uma garota fora morta nas masmorras com requintes de crueldade. Os detalhes da morte não serão informados pelo jornal por serem temas pesados, mas sabe-se que a autoria da morte se deve uma criatura ao qual não poupou a sua selvageria com a garota. A menina era uma lufana de onze anos, primeiranista, seu nome era Raabi, suas notas até o dado ocorrido eram normais e claramente ela estava apenas começando a sua vida, com certeza deveria ter muitos sonhos pela frente. Atualmente o assunto não é mais tão comentado, afinal, letivos se passaram e a vida continuou, mas será que Hogwarts voltou a ser segura? Lembremos que essa não foi a primeira vez que alunos sofreram as consequências por criaturas soltas na escola: na época em que Harry Potter era estudante, um basilisco andava pelos canos da escola e petrificou inúmeros. Em anos posteriores a este também foi-se relatado o ataque de um cérbero monstruoso a alunos da Lufa-Lufa no momento em que realizavam uma travessia para o Salão Principal, isso durante o cerco de comensais da morte (filiados ao ultimo Lord das Trevas, Blazer Rowan Chandler) pelo castelo de Hogwarts. O histórico do dito lugar mais seguro para a comunidade bruxa britânica está assolado por invasões de criaturas das trevas. O que nos leva a acreditar que neste novo ano letivo, Hogwarts realmente estará segura devido aos últimos acontecimentos? A ameaça da última criatura realmente fora erradicada?

Relatos de alunos contam o terror que fora aquele dia. Taylor Sinclair estava em sua comunal quando ela e todos os outros alunos de sua casa, a Corvinal, foram chamados para ir até outro cômodo imediatamente, visto que todos os alunos dormiriam juntos em nome da segurança, somente quando chegou ao local que alguns murmúrios começaram a acontecer entre os mais jovens sobre uma garota que havia morrido nas masmorras. Não podia-se ter certeza sobre os murmúrios, mas já era o suficiente para tirar-lhe o sono. "Até hoje não tive coragem de passar pelo corredor onde ela morreu", conta Taylor. Outro aluno da Sonserina, Mok Chandler, conta que estava sendo perseguido por uma garota antes de ouvir comentários sobre haver sangue em algum lugar, além de uns sons estranhos, seguindo pela convocação dos alunos para passarem a noite na Asa Leste. "No dia seguinte nós fomos proibidos de perambular sozinhos nas proximidades da Floresta Proibida, o que, na minha opinião, é sinal de que o que quer que tenha nos atacado foi pra lá", diz o sonserino.

Para ajudar na contensão da criatura autora da morte, na época, professores foram convocados, sendo dois deles James Noble e Catherine Ziegler. James contou que os professores convocados foram separados em grupos para cobrir o castelo mais facilmente, ele diz que a criatura era inteligente e rápida, até mesmo sussurrava coisas, já Catherine diz que até mesmo ouviu pedidos de socorro em cenários medonhos (com direito a sangue no chão, ratos mortos e arranhões nas paredes), o que veio a descobrir mais tarde ser de autoria da criatura, que aparentemente consegue imitar vozes. "Eu imagino que eles ainda estejam por ai, fracos demais para continuar, mas ainda me atormentam a noite", disse James, o qual lamenta muito o acontecimento com Raabi e parece ter mudados seus métodos de ensino, tornando-se mais rígido na educação da matéria de DCAT, que leciona até os dias de hoje.

O Prodeta Diário foi atrás dos aurores para saber o posicionamento deles sobre a segurança da escola. Ao ser questionado se a escola continua sendo um dos locais mais seguros do mundo bruxo para abrir mais um ano letivo de muitas atividades, Isaac Frostt, Comandante Auror, nos diz: "Os aurores jamais permitiriam que um lugar, seja ele qual for, pudesse ser novamente frequentado se não tivéssemos total certeza de que ele é seguro novamente. Todos nós sentimos a perda de uma vida, indiferente de qual sentimentos carreguemos. Porém, nosso trabalho não se reduz ao luto ou desejo de vingança. Os aurores têm trabalhado constantemente para que todos os bruxos e bruxas da Grã-Bretanha estejam seguros em qualquer lugar, e nós jamais descansemos enquanto a ameaça ainda estiver presente". Claramente os aurores dizem que Hogwarts é segura novamente, mas será que isso realmente é verdade? Os pais e mães já sentem novamente a completa segurança em deixar seus filhos voltarem para Hogwarts depois deste incidente? O que não podemos negar é que continua sendo a melhor escola de magia e bruxaria com todos os seus renomes, talvez mereça mais um de nossos votos de confiança. Crises no mundo bruxo parecem ser inevitáveis em nossa história, mas a história também provou que podemos superar a todas. 

Parte 1: Os Julgamentos

Redator: Éire Evanne McCready

Todos sabem da devida importância do Ministério da Magia, sobretudo o departamento de leis e o quartel dos aurores, uma vez que são eles que trazem a segurança para todos os bruxos, abortos, criaturas e até mesmo os trouxas. Mas será que conhecem, de fato, o funcionamento do sistema carcerário, os julgamentos e o que está por trás de toda essa segurança? Seria interessante colocar isso em pauta, uma vez que sabemos que anos atrás a sociedade mágica fora atingida pela fuga de bruxos das trevas da prisão de Azkaban e como foi "fácil" sua tomada ao Ministério da Magia e até mesmo a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Assim, considerando essas questões, por que não bater nessa tecla, sanar dúvidas e conhecer melhor aquilo que mantém todos, bruxos ou não, em segurança?

Para explicar como um julgamento funciona, é necessário explicar sobre todas as personagens de um julgamento. "A suprema corte possui cerca de cinquenta juízes, além de um Bruxo Chefe ao qual preside a suprema corte, fazendo o trabalho de supervisionar os procedimentos judiciais. Também existe um escriba o qual anota tudo que é dito nos julgamentos, além de, claro, o réu. Em um julgamento também podem existir alguns convidados dependendo de seu grau de significância, em certos julgamentos podem aparecer o chefe do Departamento de Execução da Lei Mágica ou até mesmo o Ministro da Magia. Em certos momentos dos julgamentos também pode ser requisitada a presença de um Representante da Juventude Britânica, normalmente trata-se de um estudante de magia que não tenha mais que dezessete anos. Um réu tem direito de apresentar duas testemunhas para a Suprema Corte, estes serão questionados pelos juízes (além do próprio réu claro). Em raros casos uma pessoa com conhecimento legal (ou seja, um conhecedor das leis reconhecido pela Suprema Corte) pode depor a favor do réu, defendendo o mesmo, mas realmente isso ocorre em pouquíssimos julgamentos. Após os questionamentos, é feita uma votação entre os juízes, e por fim, o Bruxo Chefe pronuncia a sentença levando em consideração a opinião dos juízes presentes. Se buscam interesse em comparar nossa forma de politica com a dos trouxas, receio que somos uma combinação de corte e parlamento", informa Delphine Rokenbach, uma das Ministras do Judiciário. "As leis que aplicamos são as mesmas que regem toda a comunidade bruxa, que são de maior domínio do Departamento de Execução de Leis da Magia, o qual aplica as punições imediatas e depois passa para nós, que vamos julgar o delito reportado. Se quer alguns exemplos, eu posso citar a Cláusula 13ª do Estatuto Internacional de Sigilo em Magia, que considera uma violação grave um bruxo que realize qualquer atividade mágica perto de trouxas a ponto de lhes chamar atenção. Temos várias outras sessões no Nível 02 que realizam a fiscalizações das leis de acordo com o assunto abordado, como a Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas ou a Seção de Controle do Uso Indevido de Magia", continua a Ministra.

Com isso em mente, é importante aos que não tem certo conhecimento, saber que não são todos os tipos de crimes que são levados a julgamento e muito menos para Azkaban, uma vez que a prisão é para criminosos de alta periculosidade. Ainda conversando com Delphine, ela nos explica: "Essa prisão é de alta segurança e abriga pessoas perigosas para a comunidade bruxa, como ex-comensais que mexiam com as Artes das Trevas e cometiam assassinatos. As punições são muito variadas dependendo de cada tipo de crime, mas posso citar um exemplo bem conhecido da história bruxa: Rúbeo Hagrid foi acusado injustamente, ainda quando estudava em Hogwarts, de incitar uma acromantula de estimação a atacar vários alunos nascidos-trouxas. O Ministério da Magia, naquela época, decidiu que a punição para esse crime fosse que o menino tivesse a proibição de usar magia, e por conta disso sua varinha fora quebrada. Em minha interpretação, acredito que não queriam mandar um jovem para a prisão de Azkaban, visto que as acusações continham até a morte de uma aluna, o que é um crime bem grave, até mesmo para um jovem estudante".

Antes de terminar a entrevista, foi importante perguntar também a respeito da segurança de Azkaban, no que Delphine deixou claro confiar plenamente que ela [Azkaban] se mantém segura e, além disso, falou um pouquinho sobre seu trabalho como Ministra do Judiciário. "Eu ainda acredito que a prisão de Azkaban seja o melhor lugar para prisioneiros de alta periculosidade, certamente foram lamentáveis incidentes essas fugas que ocorreram, mas continua sendo a prisão mais segura do mundo bruxo. Basta analisarem o número de anos que ela existe e quantas fugas datadas ocorreram, será uma boa estatística, eu garanto. Quanto ao meu trabalho, como eu disse, a Suprema Corte é composto por cerca de cinquenta juízes, cinquenta mentes para julgar os casos, mentes trabalhando juntas sempre conseguem as melhores soluções, é assim que ocorre a evolução humana, por meio da cooperação entre seus iguais. Não fique insegura com o sistema pelo qual a Suprema Corte funciona, na maioria dos casos ele também é o mais eficiente."

Um Bar Para Visitar!

Redator: Anira Stackhouse

Um passeio, era disso que eu precisava para receber um toque criativo. Comecei a vasculhar todos os possíveis lugares para conhecer e percebi que já fui praticamente em todos. Calma Anira! Eu estava enganada! Travessa do Tranco... o nome começou a ressoar em minha cabeça e compreendi o que realmente significava. É um lugar rodeado de preconceito, porém, com estabelecimentos fantásticos. Como gosto de me sentar e beber um pouco, escolhi visitar o The White Wyvern, localizado no andar de cima da Markus Scarrs, um bar e pequena estalagem. Ao adentrar, vai se deparar com uma visão não tão convidativa. Iluminado por poucas velas dentro de crânios, com um forte cheiro de álcool, algumas poucas mesas de maneira bambas riscadas à faca todo o tipo de ofensa e de desenhos e um balcão escuro bastante deteriorado com alguns bancos.

Como já sabemos, muitos lugares são julgados por causa de sua aparência, da infraestrutura humildes, mas seus serviços suprem as faltas de boas acomodações. Em conversa com a Estalajadeira Sylvie Morgan Kane, 31 anos, responsável direta pelo estabelecimento, em priori questionei o perfil de clientes que mais frequentam. “Gosto de pensar que aqui se passa todo o tipo de pessoa, mas digamos que nossa clientela na maior parte do tempo se resume a fregueses também da Markus Scarrs, então podemos dizer que pessoa tatuadas é bem frequente aqui. ” Ela respondeu me tirando boas risadas, que ao serem reguladas experimentado suas diversas bebidas, me fez ponderar em como lidam com todo o preconceito. “Com muito bom humor pra aguentar tanta pergunta sem noção e preconceito, afinal de contas, tudo bem que temos umas figuras excêntricas que frequentam o bar vez ou outra, mas nunca tivemos problemas com clientes pra justificar tanto preconceito. ” Sylvie esclareceu.

Meus olhos mais uma vez correram pelo ambiente, fazendo-me indagar a decoração. Proposital, ou realmente uma falta de orçamento? “Já perguntei pro dono do estabelecimento uma vez, já que o lugar podia usar mesmo de uma reforma (risos), mas ele insiste em mantê-lo assim. Acho que pela localização da estalagem ele tem medo que, se por um acaso arrumar o lugar de maneira mais adequada, acabe chamando a atenção de pessoas "não muito interessantes" que prejudiquem os negócios. ” A Estalajadeira deixou claro a predileção do dono do bar em não chamar tanta atenção, o que acabou gerando um link para a Sylvie afirmar que trabalhando aqui, sente-se sossegada, em demasia. [i]“Quero dizer, trabalhando aqui conhecemos todo o tipo de pessoa é claro, mas não lembro de ter problema nenhum igual sei que os outros pub's acabam tendo, como pessoa bebendo demais e brigas. Talvez pela localização os clientes tentem se manter sãos para a hora de ir embora, vai saber. ”[/i]

Para finalizar minha vista, conheci as estalagens. Dois quartos não tão arrumados e sem muitos adereços. Bem básico e como fora supracitado, para não chamar atenção de olheiros indesejáveis. E pensando nas possíveis freguesias, Sylvie Morgan deixa uma recomendação: "se está interessado em tatuagens e bebidas, nas terças e quintas se você consumir até 3 galeões no pub você ganha uma tatuagem pequena gratuita! E, é claro, que aos domingos o terceiro drink é sempre por conta da casa."

Entrevista Com o Historiador Mágico Narcisse Báthory Sparrow

Redator: Diana Lind Snow

A Sociedade Internacional vem chamando a atenção da mídia por envolver muitos países em cooperação para um melhor desenvolvimento social e qualidade de vida bruxa. Um dos setores da Sociedade Internacional envolve a Divisão de Proteção e Restauração do Patrimônio Bruxo, que tem como Diretor de Operações Narcisse Báthory Sparrow, um especialista em História da Magia. Os especialistas usam seu conhecimento para a preservação de artefatos mágicos de eras passadas, assim como a manutenção da história bruxa. Muitos se perguntam da importância dessa divisão ou mesmo desses especialistas e talvez a falta de informação os deixem a margem da sociedade bruxa. Assim, com intuito de conhecer um pouco mais sobre esses especialistas, Narcisse nos cedeu um pouco de seu tempo para nos explicar mais a respeito dos historiadores mágicos. 

Profeta Diário: Bom dia Sr. Sparrow, obrigada por ceder um pouco do seu tempo para essa matéria. Gostaria de saber as motivações que o levaram a se especializar nessa área?

Narcisse: Bom dia, senhorita. Respondendo à sua pergunta, creio que comecei a demonstrar real interesse por essa área logo depois de me formar em Durmstrang. Na verdade, desde cedo demonstrei interesse por arqueologia e história da magia, em grande parte por influência da minha mãe, que era arqueóloga. Contudo, só comecei a pensar seriamente no assunto após uma série de viagens que realizei pelo Egito e o antigo território mesopotâmico, no atual Oriente Médio. Assim, quando tive oportunidade, não hesitei em inscrever-me no programa de especializações oferecido pela Academia Internacional de Magia, em História Mágica.

Profeta Diário: Na sua opinião como profissional, qual a importância desses profissionais para a sociedade mágica?

Narcisse: Temos um papel importantíssimo, creio eu, afinal somos responsáveis pela manutenção e preservação de toda a história bruxa, assim como os artefatos, os livros e todas as peças antigas que são de extrema importância para a construção social-cultural de nossa sociedade. E como bem sabemos, o conhecimento da história é de fundamental importância para o entendimento do presente, assim como um modelo para nos ajudar quanto às escolhas que regem a nossa sociedade. Então, dentre todas as funções que desempenhamos, claramente, na minha concepção a mais importante é a de que somos responsáveis por propagar o conhecimento sobre a nossa história para os membros da sociedade mágica.

Profeta Diário:Dentre as funções dos especialistas, onde eles podem atuar? Digo, tais profissionais podem trabalhar com outros profissionais?

Narcisse: Sim, é claro. Temos participação em muitos setores do mundo da magia, além daqueles que estão ligados diretamente aos estudos da nossa história. Temos relações com o próprio Ministério, já que somos responsáveis por preservar algumas documentações históricas e de grande valor para as autoridades, por exemplo. Assim como podemos atuar dentro das instituições de ensino mágico, lecionando aquilo que é de nossa área. 

Profeta Diário:O seu trabalho da Sociedade Internacional é de diretor, poderia falar um pouco das principais funções dessa divisão?

Narcisse: Claro que sim. A Divisão de Proteção e Restauração do Patrimônio Bruxo, como o próprio nome sugere, tem como função proteger lugares históricos da pilhagem ou ruína, assim como cuidar da restauração dos mesmos. Temos a função de organizar e catalogar documentos históricos, assim como informar as autoridades mágicas caso os mesmos venham a ter alguma importância governamental, sem falar das escavações que são realizadas em sítios arqueológicos com a intenção de recuperar artefatos bruxos há muito tempo perdidos e cuidar para que os mesmos sejam restaurados e devolvidos as suas pátrias de origem.

Esperamos que essa conversa possa desvelar mais uma profissão bruxa, trazer a tona o conhecimento e o respeito que sentimos por tais profissionais. Agradecemos o tempo cedido para essa entrevista ao Sr. Narcisse Sparrow. 

Uma Visão Caseira das Visitas a Hogsmeade

Redator: Graham Faust McAlister

O pacato vilarejo de Hosmeade é conhecido por toda a Grã-Bretanha por ser o único povoado exclusivamente bruxo de toda a região. Sendo um pequeno vilarejo do interior da Irlanda, grande parte de seus moradores é dono ou trabalha em algum dos vários estabelecimentos da região, que é talvez o maior atrativo do local. Ao visitar o povoado é fácil deparar-se com restaurantes, bares, lojas de doces e miudezas e até lugares para tomar um bom chá com um par romântico. É também em Hogsmeade a primeira e única parada dos jovens estudantes de Hogwarts antes de finalmente chegarem na escola onde passaram o resto do ano letivo.

A Estação de Hogsmeade é a única parte da cidade que a maioria dos alunos conhece se não moram ou visitam o vilarejo em seu período de férias durante os seus dois primeiros anos, mas a partir do terceiro ano isso muda, pois visitas à cidade organizadas pela escola são permitidas a partir do terceiro ano, desde que os alunos tenham autorização para tal. Através dessas visitas, os alunos e professores podem ter um contato maior com o comércio local durante algumas horas de finais de semana programados. Essas tardes ajudam o comércio local a ter mais ganhos durante a baixa temporada e são recheadas de alegria e diversão aos adolescentes que participam da atividade.

Se para o comércio essas visitas são incentivadas e bem vistas, essa deve ser uma questão bastante lucrativa, afinal essa tradição tem se perpetuado através dos anos e grande parte dos alunos de Hogwarts anseiam pelos fins de semana que podem visitar o vilarejo e quebrar suas rotinas. E, mesmo sabendo que vez ou outra algum dos jovens pode acabar perturbando a paz, a maior parte dos moradores de Hogsmeade parecem ver as visitas com bons olhos.

"Hogsmeade é um lugar aconchegante e calmo na maior parte do tempo, mas isso certamente muda nos finais de semana em que as visitas de estudantes são permitidas. Particularmente eu acho importante para as crianças terem a oportunidade de realizar esse tipo de contato externo e não me incomodo com o aumento no barulho ou nas ruas cheias de gente, mas sei que há aqueles que não se sentem muito contentes com isso", conta Jasper, um dos moradores da vila. Jasper trabalha como pediatra no Hospital St. Mungus e possui duas filhas que atendem a Hogwarts, e diz que é uma boa oportunidade para vê-las antes do período de recesso escolar. "Acho que apesar do crescimento repentino no movimento, isso é bom para os jovens e automaticamente também é bom para o comércio e o próprio vilarejo. Um pouco de barulho em alguns finais de semana não vai matar ninguém, tenho certeza!"

Jasper deixa claro que nem todas as pessoas compartilham de sua opinião, mas dentre várias pessoas entrevistadas, essas foram a minoria. Hogsmeade é, afinal, um vilarejo bom para bruxas e bruxos morarem e constituírem família, então é comum que muitos moradores tenham filhos que atendem ou atenderão a Hogwarts. Jasper é um caso. Outro bom exemplo é Elle, que, diferente de Jasper, trabalha no vilarejo, sendo uma vendedora na filial da Gemialidades Weasley da cidade.

"Com certeza Hogsmeade é o lugar mais tranquilo que já vi, até porque a maioria dos moradores já passaram dos oitenta anos e só querem um lugar calmo pra viver. Os dias mais agitados com certeza são os dias de visita dos alunos de Hogwarts, a rotina muda completamente, a rua fica quase intransitável, as lojas se enchem de alunos com bons galeões nos bolsos e isso é muito bom, tanto para o comércio quanto para dar uma animada no vilarejo", conta ela, algo que foi confirmado por alguns dos moradores mais idosos, como a simpática Sra. Noble, uma senhora que reside em Hogsmeade com seu filho, o Professor Noble de Hogwarts. A senhora diz que é uma alegria ver e conversar com as crianças que dedicam parte do seu tempo aos mais velhos.

Elle claramente se beneficia financeiramente da situação também, como explica brevemente: "Eu particularmente amo esses passeios apesar de significarem mais trabalho para mim, pois também é o dia em que vejo alguns amigos dos tempos de escola, e é claro, meu irmão mais novo. Nossa relação é muito boa, ele faz questão de me ver durante todas as visitas mesmo que eu esteja sem tempo pra dar atenção a ele, e até passa em casa se é meu dia de folga."

No geral, as visitas monitoradas a Hogsmeade parece ser um atrativo não só para os alunos, mas também para os moradores de lá, uma vez que é uma quebra de rotina para os cidadãos também. Mesmo que a cidadezinha fique lotada com os jovens, é sempre bom ser surpreendido por uma horda de adolescentes vivazes. Hogwarts costuma divulgar sempre as datas de suas visitas monitoradas, portanto, caso seja de interesse ver como é um dia desses, basta entrar em contato com a escola e ter a certeza que terá o fim de semana livre para uma pequena aventura em um pacato vilarejo bastante elétrico.

Parte 2: O Sistema Carcerário

Redator: Éire Evanne McCready

Ainda visando falar sobre a segurança no mundo bruxo e tendo conversado anteriormente com uma das Ministras do Judiciário, também entramos em contato com o Quartel General dos Aurores, na intenção de ter um ponto de vista sobre quem trabalha dentro de Azkaban, precisando lidar com os presos e as sensações que sentem com essa função. Desse modo, conversamos então com Thomas Rotschild, auror aspirante, que felizmente nos cedeu um pouco de seu tempo para nos falar sobre sua rotina.

Considerando que o rapaz ainda é um auror aspirante, seria muito interessante saber por ele como é viver, dia após dia, tendo de lidar com criminosos de vários tipos e, obviamente, de alta periculosidade. Assim, Thomas nos respondeu que "a primeiro momento, é simplesmente aterrorizante! A maioria dos aspirantes chagam aqui sem nunca terem contato direto com um ambiente penitenciário. Entretanto, essa é uma fase da vida auror que eu considero importante. Lidar com a proteção e deveres de um guarda em ambiente como este faz com que você aprenda a ser responsável e exato nas suas tarefas".

Por questões sigilosas, não somos permitidos a saber e nem muito menos publicar aqui sobre a rotina de um guarda de Azkaban, mas ainda sim, ficamos com um gostinho de como é ter que lidar com os prisioneiros e como os aspirantes precisam se portar sobre isso. "Em dados momentos nós somos instruídos a cuidar o mais humanamente possível de prisioneiros de alta periculosidade. Isto requer uma atenção triplicada em qualquer momento do dia. Alguns facilitam a nossa vida, pois sabem que nosso objetivo além de vigiar, também é cuidar e fornecer o básico para eles. Já outros não medem esforços para atrapalhar o nosso trabalho", afirma Thomas, explicando um pouco até mesmo de como os próprios prisioneiros se comportam com o trabalho dos aurores.

Anos atrás, ainda na época de Cornélio Fudge como Ministro da Magia, comensais da morte, bruxos das trevas seguidores de "Você-Sabe-Quem", acabaram escapando da prisão e se uniram ao Lorde das Trevas da época. Tendo isso em mente, o auror também foi questionado sobre a segurança da prisão e até mesmo sobre o que pensa a respeito do sistema punitivo. "Seguro? Eu não conheço sequer um guarda de Azkaban que considere esta função segura. E é justamente o fato de haver uma fuga em nossos arquivos de décadas atrás, que repensamos bastante sobre a qualquer momento a parede ao seu lado explodir em um Bombarda Maxima. Todavia, eu confio plenamente em nossos superiores, e principalmente em nosso contigente de guardas. Estaremos prontos para qualquer coisa, acredite", conta o aspirante, expressando a crença em seus superiores.

Para finalizar, pedimos que Thomas falasse um pouquinho sobre como se sente em seu trabalho: "Pode parecer um tanto quanto insano simplesmente se formar na escola e cair de paraquedas em um treinamento que exige esforço físico, mágico e mental, mas honestamente eu não sei o que mais faria da vida além disto. É por isso que falo aos jovens alunos que pretendem seguir esta carreira: não desistam, a dor é momentânea, mas a glória é eterna".