Redator: Graham Faust McAlister
Hogwarts é considerada por muitos como um dos lugares mais seguros do mundo e é um exemplo quando falamos sobre a educação de jovens bruxos e bruxas de nossa sociedade, trazendo uma educação completa em todas as áreas da magia e desafiando as jovens mentes a sempre irem mais além em sua busca por conhecimento. Claro que quando falamos sobre magia, estudos teóricos não são o bastante para uma compreensão completa e, por isso, muitos professores gostam de trazer estudos práticos para maior absorção dos alunos. Lidar com situações cotidianas e cenários hipotéticos ajudam os mais novos a fixarem os seus conhecimentos e, as vezes, aplicá-los em mais de um campo de aprendizado, assim como fazemos na vida real.
Em um mundo ideal, isso é feito sem risco algum, mas é inevitável que por vezes os alunos acabem com um machucado ou outro, além de poderem sempre adoecer já que seus sistemas imunológicos ainda estão se formando. Para essas e outras ocasiões, Hogwarts conta com uma bela Ala Hospitalar dedicada a manter a saúde e bem-estar das crianças e funcionários. Mas... como funciona a Ala Hospitalar de Hogwarts? Comandada por Alessa D'Amici e sua auxiliar, Évora Otters, a enfermaria de Hogwarts está sempre de portas abertas para acolher os necessitados, sendo a principal responsável pelos primeiros cuidados de alguém que esteja enfermo.
Tentando trazer uma abordagem de como é todo o sistema da enfermaria de Hogwarts, conversamos com as duas enfermeiras para entender melhor a organização de uma área tão vital para a segurança dos pequenos. Confiram abaixo os depoimentos de Alessa e Évora em entrevista exclusiva ao Profeta Diário.
"Acabei escolhendo a área da medicina porque, nos últimos anos de Hogwarts, descobri que gostava de ajudar as pessoas e sempre me dei muito bem com feitiços de cura e poções, eram coisas que eu gostava de fazer. Quando pensei nessa possibilidade, senti que era a decisão certa. Quando comecei a me especializar na área, nunca pensei que fosse trabalhar em Hogwarts, era um sonho, mas como são poucas vagas achava difícil. Quando surgiu a oportunidade de tentar um cargo não pensei duas vezes e me dediquei a isso, fiquei muito feliz quando consegui.
Cuidar de crianças e adolescentes é muito bom, gosto mais deles do que dos adultos, pois aceitam melhor os tratamentos e obedecem bem mais porque geralmente querem se recuperar logo para voltar a aprontar pelo castelo. Não existem muitos dias tranquilos na ala hospitalar, e eles costumam acontecer na época de provas já que a maioria está com a cara nos livros se preocupando com as notas.
Os atendimentos mais frequentes na ala hospitalar são machucados simples, cortes, ossos quebrados e resfriados. Às vezes surge algum caso mais incomum, mas esses são os que estão presentes praticamente todos os dias. É bastante comum aparecer alunos que se machucaram em aulas por conta de alguma atividade mais ousada dos professores. Cortes, ossos quebrados, exaustão, geralmente é o que temos como resultados dessas aulas, mas não posso dizer muito mais sobre isso, já que não sou professora, só que a ala hospitalar estará sempre pronta para receber qualquer aluno em qualquer horário." - Alessa D'Amici
O depoimento da enfermeira chefe traz alguns pontos importantes quanto à educação "extrema" das crianças, ao que sua principal auxiliar se aprofunda um pouco mais:
"Comecei a me interessar pela área de medibruxaria desde a época de Hogwarts, quando um amigo passou por sérios problemas após um acidente durante uma partida de quadribol. Eu jogava no time também, mas a enfermeira chefe não me deixou fazer nada para ajudá-lo - confesso que na época eu tinha uma paixonite por ele [risos]. No começo, achei que o auge seria trabalhar no Saint Mungus após me formar, mas não foi exatamente isso que aconteceu. Precisei me aprofundar mais na área antes de conseguir meu primeiro emprego e, quando descobri que a vaga em Hogwarts estava aberta, não pensei duas vezes e acabei deixando o Mungus de lado.
Saint Mungus já possui muitos medibruxos e enfermeiros excelentes, mas Hogwarts... Bem, só havia uma enfermeira-chefe e mais ninguém cuidando dos pequenos além dela, com a saída do antigo enfermeiro. Vocês sabem que não dá pra deixar que apenas duas mãos cuidem de tantos alunos, chega a ser assustador imaginar Alessa sozinha, com aqueles baderneiros. E com aqueles professores, em especial uma certa professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Aquela louca nem deveria estar perto de crianças menores de trinta e dois anos, aliás, não deveria estar perto de ninguém com o mínimo de consciência do certo e errado. Mas, tirando esse pequeno infortúnio, é sempre bom cuidar daqueles pestinhas. Além de ser mais tranquilo do que o hospital." - Évora Otters
Gostaríamos de lembrar que essas opiniões não refletem à equipe do Profeta Diário ou aos funcionários de Hogwarts como um todo, são opiniões pessoais das duas profissionais entrevistadas.
Segundo os depoimentos das enfermeiras, podemos ver que a maioria das vezes não há problemas muito graves que elas mesmas não possam resolver, e que é comum crianças e adolescentes passarem por esse tipo de coisa, apesar de alguns professores exagerarem um pouco (conforme opiniões delas) em seus métodos de ensino, mas no geral, as crianças estão sempre seguras e com pessoas competentes dispostas a ajudá-las sempre que necessário.
O Profeta Diário trará no futuro mais reportagens sobre a educação em Hogwarts para entender melhor esses acontecimentos.