Por: Chaerin Minn Hwang Você já se perguntou se aquele animal que te alimenta pensa? Ou se ele tem consciência assim como nós? Nã...

Maledictus É Adotado como Animal de Estimação por Trouxa



Por: Chaerin Minn Hwang

Você já se perguntou se aquele animal que te alimenta pensa? Ou se ele tem consciência assim como nós? Não sou de gostar destes tipos de bizarrices, mas eu prefiro pensar que ao menos meus gatos de estimação gostam de mim e me entendem quando eu desabafo meus problemas com eles, afinal, seria vergonhoso constatar que eu falei sozinha por tanto tempo. Eu gosto de animais — alias os amo tanto que possuo vários bichos de estimação em minha casa — mas já pensou adotar um bichinho e descobrir que na verdade ele era uma pessoa? Pois é, isso aconteceu em um vilarejo em Liverpool.

Verity McGregor se espantou ontem ao descobrir que seu gato de estimação recém adotado na verdade era um homem de meia idade com problema na coluna que morava em Hogsmeade, mas havia ido visitar sua amiga na vila onde a senhorita McGregor o encontrou. O homem — chamado Jeffrey Stornfield — foi identificado pelos obliviadores do ministério da magia britânico como um mestiço diagnosticado com Maledictus, uma doença pouco conhecida que provoca a mutação animalesca nos bruxos. Ele acabou sendo levado ao hospital Saint Mungus onde passará por exames médicos para identificar todas as características da doença.

Como não se sabe muito sobre o mal maledictus, não há uma forma exata publicada para se tratar desta doença que faz seus hospedeiros se transformarem em feras. Muitos a confundem como uma extensão da animagia, mas é bom esclarecer que o maledictus não é controlável como a animagia que se trata mais de um dom do que uma doença de fato. O maledictus é incontrolável e pode prejudicar e muito a vida de um bruxo se este não souber conviver com ela. Um exemplo disso foi uma bruxa no centro de Nova York há algumas décadas que foi identificada com a mesma doença. Ela trabalhava em um circo de aberrações como a mulher cobra.

O mais inusitado foi constatar que a mulher nem chegou a desconfiar que não se tratava de um animal de verdade. Não tive chance de conversar com a trouxa que logo foi obliviada pelos aurores, mas pelos relatos de Jeffrey em momento nenhum ela desconfiou que ele era um humano e apenas o levou consigo, mesmo ele não sendo um animalzinho de porte pequeno. Eu posso imaginar como deve ter sido estranho ser levado por uma trouxa quando você não pode fazer nada para mudar esta situação. Jeffrey voltou a sua forma normal enquanto a mulher tomava banho, ele diz estar longe no momento — mas os vizinhos por outro lado ouviram gritos da mulher alegando ter um tarado em seu banheiro... É obvio que ele era um pervertido, mas não estamos aqui para julga-lo.

Foi o primeiro caso deste gênero encontrado na grã-bretanha envolvendo um maledictus, mas há relatos de que há outros em um circo local em Londres. O ministério não quis falar sobre o caso, mas deveríamos nos preocupar com um surto de maledictus pela cidade? Eles são perigosos? Afinal, não sabemos nada muito importante sobre a doença que nos revele a natureza dos hospedeiros... e se depender do departamento de saúde não descobriremos tão cedo.