Por: Annie Miller Slowli;
LONDRES – A tempestade torrencial, a névoa sonífera e a falta de eletricidade, acontecimentos misteriosos que acometeram as sociedades bruxa e trouxa da Grã-Bretanha, trouxeram superlotação e problemas em relação ao atendimento em hospitais. Diante de pessoas impossibilitadas de voltar para a casa que necessitavam de tomar seus remédios controlados e das que enlouqueceram diante da situação que aterrorizou a ilha, enfermeiros tiveram que deixar o sono de lado para socorrer tantas vítimas.
Até o momento, foram confirmados pelo Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido cinco casos de trouxas que foram atingidos por raio durante a tempestade, sendo um deles um idoso que não resistiu à descarga elétrica e o outro uma mulher que sofreu parada cardíaca. Durante a madrugada, com a queda da energia elétrica em todo o território, os bretões não puderam contar com qualquer meio de comunicação. Sem esse contato, os hospitais ficaram impossibilitados de atender novos pacientes. Já quanto a um pequeno hospital do Sudeste da Inglaterra, as consequências da falta de eletricidade foram ainda piores. Seus geradores de energia apresentaram um problema ainda não detectado e pararam de funcionar. Com isso, os pacientes que dependiam de equipamentos vitais para sobreviver acabaram falecendo.
As autoridades trouxas sugeriram que, enquanto a energia elétrica não voltasse ao normal, os hospitais liberassem suas ambulâncias para atender os necessitados de ajuda médica que estavam nos locais que serviram de refúgio à população. O Hospital Charing Cross, por exemplo, dedicou-se a localizar e atender aqueles que sofriam de alguma enfermidade entre os britânicos que se abrigaram em igrejas e casas comerciais no distrito de Hammersmith. Nos dias seguintes, em Londres, o foco foi encontrar e recolher corpos e feridos em áreas periféricas.
No Hospital Saint Mungus, o caso com o maior número de incidentes foi o de bruxos que tiveram contato com a névoa negra e sofreram algum tipo de lesão durante a queda despertada pelo sono. Destaque também para aqueles que foram feridos por ataques surpresas. Apesar da convocação de recepcionistas extras e de uma medibruxa ter ficado responsável exclusivamente para a triagem dos feridos, até mesmo os demais médicos tiveram que ajudar nesse processo. Como os elevadores que conduzem os pacientes aos demais andares trariam muita lentidão para levar tantos pacientes, os casos menos graves foram tratados na própria recepção do prédio.