Por: Lucy Devereaux Gyllenhaal;
Para muitos essa barreira invisível que há cercando a ilha da Grã-Bretanha vem incomodando e muito. A extensão disso vai muito alem do que você pensa. Não só a Inglaterra mas todo e qualquer pais que se localiza na ilha esta preso sem sinal a mercê deste bloqueio que nos priva do voo, aparatação e rede de flú como fuga, o que so reforça o pensamento de que isso seja completa magia. Uma prisão que enlouquece alguns, já não bastasse estarmos presos em nossos lares amedrontados, ter a noção de que não tem escapatória é uma arma poderosa na mao de quem causa tudo isso. Ter o psicológico ao controle de uma ação é bem bolado e tenebroso. Alguns bruxos que tentaram fugir disso descobriram da pior maneira que esse e um lugar sem saída e que se quiserem viver terão de lidar com isso por um tempo que nem Merlin sabe.
Como um domo invisível o bloqueio nos priva completamente do mundo exterior. Os sequestrados, o que acontece com eles? De alguma forma eles estão na ilha e se não estão... como ainda não aparecerão mortos? Que valor eles tem? Corpos desfalecidos reanimados e perambulando pela nevoa que cobre a ilha e dificulta a visão. Inferis, dementadores e um ar gélido que apavora. Os militares são os únicos com aprovação para transitarem nas ruas enquanto muitos se refugiam em locais estrategicamente montados ou meia dúzia de pessoas protegidas em um local qualquer na cidade. Velas, isqueiros, fósforos, tudo o que possa fazer luz vem de boa serventia e isso é o que os mantém com algum resquício de sanidade nesse globo de vidro que virou a cidade. Essa barreira que privou a ilha do mundo é a atual e provavelmente a única causa plausível do mundo pós apocalíptico que se tornou o a Grã Bretanha. Sem luz, sem telefone, sem internet, sem o som das vozes e dos carros passando nas ruas de manha, isso era consequência de uma força maior que se impunha na ilha. Falando com o chefe do departamento de transportes do ministério da magia, conseguimos uma entrevista em que ele da seu relato sobre a tal barreira que nos prende:
Equipe do Profeta - Você como o Chefe do Departamento de Transportes teria alguma hipótese do que teria causado essa barreira ou algo que a tivesse gerado, ou assim como todo o ministério você esta sem resposta alguma?
Fabrizio - Gostaria de dizer que é um prazer conversar com a Equipe do Profeta, mas na atual situação sou incapaz de fazer tal afirmação sem faltar com a verdade. Quanto a sua pergunta, esclareço que temos inúmeras equipes do Ministério trabalhando com diferentes abordagens para sanar a atual situação o mais rápido possível, incluindo a questão da barreira.
Equipe do Profeta - Você lida com isso diariamente, já que o Nível Seis é seu local de trabalho. O que você acha dessa situação e que influencias isso pode ter no futuro?
Fabrizio - É preocupante e está levando o departamento de Transportes Mágicos a loucura. Com esse bloqueio de comunicações externas, o aspecto econômico será o mais atingido negativamente. Quanto ao funcionamento da rede de Flu e as aparatações, tão logo a barreira for destruída e o contato com países fora da Grã-Bretanha reestabelecido, irá voltar a normalidade.
Equipe do Profeta - Como novo Chefe do Departamento de Transportes que antes era um posto ocupado por Maryska Gyllenhaal, o que você acha de tudo isso? Fala um pouco de você, sua visão da situação, sua carreira.
Fabrizio - Sim, faz pouquíssimo tempo que assumi este posto no Ministério. Anteriormente trabalhei em Hogwarts como professor, porém com o auxilio da Maryska e o restante dos funcionários fui capaz de me adaptar rapidamente. Como disse, considero os fatos ocorridos nesta ultima semana são preocupantes e agora estou totalmente focado em trabalhar para liberar a entrada e saída de bruxos e trouxas - não podemos nos esquecer deles! - da Grã-Bretanha. E dar conta das reclamações que bombardeiam minha mesa também, claro.
Depois de tudo isso so o que nos resta é fazer como todos e esperar, afinal se nem as autoridades podem nos ajudar a mais no momento, nos então não poderemos fazer mais alem de aguardar.