Por: Mini Gringz Pallas
Nunca me identifiquei tanto com a frase “o que é bom, dura pouco” quanto venho me identificando ultimamente. Depois do fim do Acampamento de Férias, foi tudo uma questão de tempo até aquele enorme clima de luto começar a nascer no meu (e acredito, jovem leitor, que do seu) coração. “E quem é que se foi? Por que esse luto todo? O que está acontecendo?”, vocês devem estar se (e me) perguntando. Não é exatamente quem, mas sim o quê: as férias de verão simplesmente “bateram as botas”. Chegaram de modo tão arrastado, mas trazendo consigo um sentimento de alegria e felicidade tão grandes e que se acomodaram em todos tão rapidamente; mas, do mesmo jeito, foram-se tão apressadas que pareciam dar graças a Merlin (ou Deus, como preferir) por terem suas funções acabadas - assim como alguns colegas de trabalho fazem após um dia cansativo de trabalho. Para alguns, esse adeus das férias é algo bom, um momento de oportunidades e novas chances escolares; para outros, um acontecimento terrível e trágico, que deve ser sentido antes de qualquer coisa. Mas costumam dizer que a morte é algo inevitável e que tudo tem um começo e um fim, certo? (“Certo, Mini”; sigam o roteiro, por favor, queridos leitores.)
Nunca me identifiquei tanto com a frase “o que é bom, dura pouco” quanto venho me identificando ultimamente. Depois do fim do Acampamento de Férias, foi tudo uma questão de tempo até aquele enorme clima de luto começar a nascer no meu (e acredito, jovem leitor, que do seu) coração. “E quem é que se foi? Por que esse luto todo? O que está acontecendo?”, vocês devem estar se (e me) perguntando. Não é exatamente quem, mas sim o quê: as férias de verão simplesmente “bateram as botas”. Chegaram de modo tão arrastado, mas trazendo consigo um sentimento de alegria e felicidade tão grandes e que se acomodaram em todos tão rapidamente; mas, do mesmo jeito, foram-se tão apressadas que pareciam dar graças a Merlin (ou Deus, como preferir) por terem suas funções acabadas - assim como alguns colegas de trabalho fazem após um dia cansativo de trabalho. Para alguns, esse adeus das férias é algo bom, um momento de oportunidades e novas chances escolares; para outros, um acontecimento terrível e trágico, que deve ser sentido antes de qualquer coisa. Mas costumam dizer que a morte é algo inevitável e que tudo tem um começo e um fim, certo? (“Certo, Mini”; sigam o roteiro, por favor, queridos leitores.)
Então vamos deixar de lado esse papo fúnebre e falar sobre algo mais positivo, porque tudo tem um lado bom e um lado ruim. Claro que ter de ser cobrada e ter mil e uma obrigações são coisas um tanto quanto chatas, mas é ótimo poder ter a oportunidade de construir seu futuro baseado no seu esforço de hoje, enquanto ainda estudante. Quando pequena, eu vivia a ouvir sermões sobre precisar estudar para ser “alguém na vida” (típicas frases de pais, hein?); e depois de alguns (cinco) anos dei-me conta, por fim, de que o que eles tanto me falavam era para o meu próprio bem. Construímos o futuro ainda na escola, na época em que somos pequenos alunos primeiranistas. Podemos ver que tipo de pessoas nossos colegas serão se observarmos bem como ele reage ao receber trabalhos, ao agir sob pressão ou até mesmo medindo seu esforço em ser um bom aluno. Todos notam quando alguém se esforça para ser bom; inclusive os professores. Quando um aluno é muito bom, seus esforços são reconhecidos e ele ganha, ao final do ano letivo, um nome e pose especial: o chamado “aluno destaque”.
Mas afinal, o que é isso? Ser destaque nada mais é do que ser o melhor; é ser o aluno exemplo, com as melhores notas, que mais se esforça e, resumindo, o que tem os “holofotes” sobre ele durante todo o ano letivo – e, às vezes, até depois. Ter o título é sinal de que o aluno em questão é alguém comprometido e responsável e que, acima de tudo, sabe o que quer. Muitos sonham em ser “aluno destaque”, mas poucos conseguem – e pode ter certeza de que os que conseguem é porque realmente merecem. Tal reconhecimento é dado por ano, mas acontece (como no ano letivo passado – 2014.1) de, às vezes, um ano não ter nenhum aluno com tal título e outro ano ter até dois; como no caso do ano letivo passado, quarto ano e do primeiro, respectivamente.
Já que entramos no assunto dos destaques do ano letivo anterior, gostaria de agradecer à Rosalina Czarevich e à Pandora Habsburg por conversarem comigo (minha primeira pseudo-entrevista!) sobre suas experiências como tais. Rosalina, destaque do primeiro ano, e Pandora, destaque do quinto, contaram pra mim como é ter seu esforço reconhecido, qual a sensação de ser “importante” e o que isso influência no futuro, além de darem algumas dicas sobre como conseguir ser o destaque de seu ano.
MINI: Boa tarde, meninas! Primeiramente, obrigada por concordarem em conversar conosco, d'O Profeta Diário. Como vão?
PANDORA: Por nada, Minerva! Eu estou ótima, obrigada!
ROSALINA: Que isso, não tem de quê. Eu estou muitíssimo bem, e você?
M: Eu estou bem, obrigada por perguntarem. Mas agora, começando nossa conversa, me respondam: se vocês pudessem usar poucas palavras para descrever o ano letivo passado, quais usariam e por quê?
P: Foi um ano letivo intenso e também cheio de aventuras. As aulas no meu ano foram um pouco puxadas e cheias de surpresas, porém eu gostei muito.
R: Eu descreveria como um ano cansativo e divertido! Cansativo por causa das aulas; eu tentava me empenhar em todas, independente de ser opcional ou não. Era muito desgastante, pois eu já não tinha tempo para mim, só estudava e estudava. Contudo, foi divertido eu conhecer novas pessoas, vivenciar essa delícia que é estudar em Hogwarts, interagir com diferentes professores, cada um com sua própria personalidade, defeitos e qualidades... Passar por essa experiência foi ótimo!
M: Pandora, como é ser destaque quando se está em um dos anos mais difíceis de Hogwarts? E Rosalina, como é ser destaque logo no primeiro ano que se cursa em Hogwarts?
P: Não é fácil. Ser destaque em um ano letivo avançado requer muito esforço. Você tem que dar o máximo de si. Sinceramente eu não esperava que fosse conseguir, por que no meu ano haviam muitos alunos que também mereciam e poderiam ser destaque.
R: Maravilhoso! (risos) Eu realmente não sei como descrever a sensação! Para falar a verdade, ser destaque sempre foi um de meus objetivos, mas, depois de algum tempo, eu parei de acreditar que eu conseguiria. Quando eu fiquei sabendo que eu era foi muito emocionante, até chorei!
M: Como era a rotina de vocês no ano letivo passado?
P: Minha rotina era normal. Eu estudava e quando tinha horas vagas aproveitava para estar ao lado de amigos e também das minhas irmãs, July e Aaylah. Porém, sempre fazia as coisas colocando um limite em tudo.
R: No ano passado os meus melhores amigos eram os meus livros. Dei adeus à vida social e me matei de estudar. Como ser destaque era o que me motivava, eu queria fazer tudo que fosse possível para consegui-lo! Tentava ir em todas as aulas, ser criativa, fazer minhas coisas com perfeição e aproveitar cada minuto de aprendizado! Sim, eu era praticamente uma escrava! Eu era e sou muito competitiva, então qualquer pessoa que eu percebesse que era boa, já era vista como uma rival para mim. Mas eu não aconselho ninguém a ser assim, porque no final é horrível, cansativo e estressante...
M: Qual a sensação de ter seus esforços e potenciais reconhecidos, meninas?
P: A sensação de ter meu esforço e potencial reconhecidos é maravilhosa, você se sente orgulhosa de si mesmo e como dizem os trouxas “ter autoestima é sempre bom”. Como esse foi meu primeiro destaque acho que valeu toda a dedicação.
R: Sensação de alívio! Passei por tanta coisa para consegui-lo, me doei totalmente! Teve um tempo que até desacreditei, tentei jogar tudo para o alto, mas mantive as esperanças e continuei na batalha! Ganhar esse destaque foi tão bom para mim, foi como se eu recomeçasse, pudesse acreditar em mim mesma novamente. Até me deu mais motivação para esse ano!
M: Quais as dicas que vocês dariam para alguém (como os leitores, por exemplo) que almeja ser destaque também?
P: Em primeiro lugar não deixe a diversão de lado, pois estudar demais desgasta a pessoa. Organize uma agenda com seus compromissos. Nunca deixe para estudar nas vésperas pois isso nunca trará bons resultados. Estude em um lugar calmo e tenha uma boa noite de sono.
R: Essa é difícil... Vamos ver... Bom, sempre acredite em si mesmo; todos somos capazes melhorar e conseguir o que queremos. Se não acreditarmos, não há quem faça isso por nós! Procure aceitar sua nota; nem sempre ficaremos satisfeitos com a nossa nota, mas não é por isso que devemos nos revoltar contra o professor e decidir parar de vez! Não! Temos que aceitar e continuar tentando. Busque ajuda com os diretores e monitores das casas e também dos veteranos; eles têm mais experiência e com certeza saberão como te ajudar a melhorar. Não precisamos fazer tudo sozinhos, essas pessoas estão aqui para algo! Converse com seus professores; esse aí é o que mais sabe! Afinal, são os professores que nos avaliam. Saber o porquê dele não ter gostado tanto da sua aula ou apenas fazer um comentário sobre o que achou... Isso é importante para crescermos e percebermos no que temos que mudar. Pelo menos, isso foi o que mais me ajudou. Tenha perseverança; sei que muitas vezes nós sentimos vontade de desistir de tudo. Eu mesma já senti isso muitas e muitas vezes, mas, se você realmente quer alguma coisa, continue! Depois você se sentirá muito melhor e verá que todo seu esforço valeu a pena. Mesmo que você não alcance o destaque naquele ano, você construiu alguma coisa e é isso que irá lhe ajudar em um possível sucesso no futuro.
M: Muito obrigada, Rosalina! Para você, Pandora, eu tenho mais duas perguntas. Primeira: procura novos destaques na escola, nestes dois anos que lhe restam como estudante, ou já teve as metas alcançadas? Quais são suas metas, na realidade?
P: Vou ser bem sincera, desejo sim ser destaque nesses últimos dois anos apesar de já estar praticamente com minhas metas quase alcançadas. Minhas metas além de concluir meus estudos são, constituir uma família e aperfeiçoar tudo o que aprendi em algo que realmente me faça bem e que me garanta comodidade e bem estar.
M: Última pergunta: como o destaque e seu desempenho nos estudos te ajudarão no futuro? Sabe-se que você é estagiária, assim como eu, só que do Ministério. Esse destaque diz alguma coisa sobre seu futuro ou é só mais uma coisa que você acumulou, ao longo dos anos?
P: A dedicação sempre traz coisas boas no futuro e eu espero que tudo isso me ajude quando terminar os estudos. Como já faço estágio no Ministério da Magia, como você colocou, pretendo utilizar tudo o que aprendi e que aprenderei em Hogwarts para me aperfeiçoar ainda mais no ramo.
M: Muito obrigada, garotas, pela pequena entrevista! Boa sorte este ano e nos vemos em Hogwarts!
Com tantas dicas, é certo que haverá vários e vários alunos de todas as casas com uma só meta: ter o tal do destaque. Mas, e aí, com quem ficará a "coroa"?