Por: Evan Czarevich Miller O que esperar dessa nova geração? Será que há competência nas veias dessas crianças? Quase pedi demi...

Monitores: Progresso ou Regresso?


Por: Evan Czarevich Miller

O que esperar dessa nova geração? Será que há competência nas veias dessas crianças?

Quase pedi demissão quando soube que teria que visitar Hogwarts para completar esta reportagem, mas eu estava de bom humor e tentei sorrir vendo o convite como uma oportunidade de esclarecer algumas dúvidas. Não gostei da sala que fui posta e muito menos daquelas pestes me olhando, sim os famosos monitores, deixando-me surpresa ao ver o quão jovem alguns pareciam ser. O que deixava dúvidas no ar, até que tentei fazer uma entrevista bonitinha com cada um deles, mas não curti aquelas respostas prontas e tudo fingindo que eram mil maravilhas no colégio. Depois de várias perguntas acho que estou apita a formular algo e se não ficar bom? A culpa não é minha. 

Primeiramente logo tratei de perguntar os nomes deles, Igor Miller e Clara Rolstroy são os atuais monitores chefes, o garoto estava no sexto ano e a menina no sétimo, imagino que já tinha planos para sua vida após a esperada formatura. Athenodora Trevizan e Caio Clermónt, representavam a Lufa-lufa e ambos no quinto ano. Griff Miller e Elizabeth Alecssander, ambos da Corvinal, o menino de um ano avançado e a caloura já com cargo importante. O restante são Edward Wichbest, representando a Grifinória; Kathleen Hool e Gregory DiBord, respectivamente da Sonserina. Os três eram novatos e com cargos repentinos. Não me permitir dar continuidade a entrevista deles. Falaram o quando estavam felizes por suas colocações e os veteranos elogiando os mais novos; tudo encenação e dava para notar possíveis rixas entre eles. Acreditava que para conseguir tal posto tinha que ser de anos avançados e exatamente quatro deles foram nomeados já nos primeiros anos. 

O que será que eles haviam feito? Não teria ninguém melhor para por no lugar? Fico me perguntando, o que em tão pouco tempo eles já fizeram? Muitas coisas por suas casas como os veteranos, claro. Senão não seriam monitores. Essa intriga percorre no castelo deixando alguns alunos revoltados ou até mesmo com inveja. Fiz questão de não parar a entrevista somente neles e aos poucos tive a certeza que esta nova geração prematura não agradava a todos. Alunos de anos superiores olhavam dizendo “quem são estes aí?” o que me fazia sorrir ao ver a sinceridade nos olhos destes jovens. Não conseguiam se lembrar de nada honroso que os novatos fizeram para merecer tais postos. Visitar as aulas deveria ser o único critério determinante, já que olhando o histórico da competição conhecida como Intercasas, não teve nenhum deles que se destacou. 

Será que ninguém além deles merecia? Claro que deveria ter alguns alunos com, talvez digamos, pouco poder persuasivo ou quem sabe menos artifícios para chegar ao topo. Francamente, eu tenho dois filhos e duvido que um deles respeite alguém da mesma idade. Ainda mais com todo este hormônio que os adolescentes começam a ter. Não julgo os novos, pelo contrário só exponho o que a grande maioria está achando e como mudar isto? Bom o tempo passa e as pessoas têm as opiniões modificadas e quem sabe eles finalmente cheguem à adoração pública? Até lá ficarei aqui só observando esperando atenciosamente algum fato ocorrer e eles terem mais personalidade.