Por: Atila W. Alborne Looken Estou certo de que os assuntos comensais da morte e a incompetência do Ministério da Magia já têm sido...

Ding, Dong! Temos Visita


Por: Atila W. Alborne Looken

Estou certo de que os assuntos comensais da morte e a incompetência do Ministério da Magia já têm sido estampados nesse jornal tantas vezes que vocês, meus caros leitores, já devem estar enjoados de ler sobre isso. No entanto, a falta de compromisso do Ministério para com a nossa segurança me deixa indignado, obrigando-me a escrever sobre tal, já que é a única coisa que posso fazer no momento. Afinal, não tenho a menor pretensão de conhecer as celas de Azkaban. Enfim, deixando todo esse papo furado de desculpas de lado, vamos ao que importa: a notícia!


Há algumas semanas, os moradores do pacato povoado de Hanntra receberam uma visita tanto quanto inesperada (e porque não dizer indesejável?). Segundo algumas testemunhas que viveram momentos de terror, o céu escureceu de uma forma bastante estranha. Nas nuvens acinzentadas, formou-se algo semelhante a uma caveira de dentro da qual, envolto por uma fumaça negra, saiu o comensal de nome bastante estranho e confuso. Aparentemente descompensado, o que não me surpreende nem um pouco, Rabastan incendiou as árvores que estavam próximas ao local onde havia aparecido. Não satisfeito, Rabastan completou sua festa destruindo o monumento secular de Hanntra: a igreja do povoado. Após conjurar uma criatura de fogo, e terminar com o que sobrava da igreja, o comensal ameaçou os moradores do povoado e retirou-se em seguida, como se não houvesse feito nada demais.


Dias atrás, a mesma cena repetiu-se, contando com todos os elementos do espetáculo anterior: nuvem em forma de crânio, fumaça negra e show pirotécnico. Contudo, desta vez, o palco de todo esse espetáculo mórbido e doentio foi a Praça de Hanntra e encenando o “personagem principal” tivemos um novo ator, desconhecido do grande público, aparentando ter entrada há pouco tempo na trupe dos comensais.


 Não sei, mas algo me cheira mal nessa história. Talvez eu esteja ficando louco. Entretanto, acredito que algo esteja acontece em Hanntra. Algo que, em minha opinião, envolve comensais da morte, controle do mundo bruxo e sangue derramado e morte, muitas mortes de inocentes. Então, meus caros amigos do Ministério me respondam, por favor, até quando estaremos sujeitos a esse tipo de situação? Até quando seremos brinquedos para esse tipo de gente? Sim, brinquedos. Pois não passamos de bonecos, daqueles bem fajutos e que, aparentemente, não possuem valor algum. Afinal, estamos sujeitos aos desejos (de matar) dos membros do clubinho das trevas composto por bruxinhos mimados. Nada mais posso falar, a não ser desejar sorte para os moradores de Hanntra e continuar perguntando: até quando?