Por: Caco P. Schwambach
Quem nunca gostou de ir as compras? Cinco meses atrás era inaugurada a Galeria Grogan Stump , nome dado em homenagem ao Ministro da Magia, que governou entre 1811 a 1819, que tinha como objetivo integrar trouxas e bruxos num local sem distinções existenciais, sociais e sanguíneas. Entretanto, nas últimas semanas, os faturamentos das lojas abertas deixam seus proprietários preocupados. O baixo rendimento de algumas lojas reflete o resfriamento do atual mercado econômico, que podem prejudicar os altos investimentos feitos pelos investidores e proprietários, que temem declarar falência, assim como fez a família Chthon no início desse ano.
Outro fator decisivo para explicar tal fato, é a desorganização ministerial e de seus líderes; há muita vaga preenchida para pouca produção, logo, como não há uma demanda emergencial, não há necessidade de contratação, superlotando as despesas ministeriais e dando margem para desvios dos cofres, afetando diretamente as famílias de comerciários, atualmente abrigadas no subsolo ou primeiro piso da Galeria.
Atualmente pouquíssimas lojas continuam sendo frequentadas pelos clientes, algumas tem a média esperada pelo conceito e público alvo diferenciado, como é o exemplo da Lagerfeld, no primeiro piso. Contudo, as lojas voltadas para os bruxos estão concentradas no subsolo da Galeria. Preocupados com essa baixa frequência de clientes, questionamos a proprietária da loja Le Rouge, que oferece itens afrodisíacos para casais, sobre esse espírito de falência que ronda as lojas da galeria. Confiante ela declarou “Os tempos são difíceis, todos andamos com muitos problemas, preocupados com a segurança, então isso afeta diretamente nos negócios, é uma fase que tenho certeza que a loja irá superar.” – Katy Trevizan.
Sondando os temores dos proprietários, 90% afirmaram que falta segurança no local e há uma onda de violência crescendo nos últimos meses. A economia está diretamente ligada aos outros fatores de uma sociedade, se não há segurança, não há pessoas nas ruas, lojas ou lugares públicos, logo não há compra e tampouco lucro. Será que o grande vilão desse espírito de falência, que ronda as lojas, é o Ministério da Magia?
Até o fechamento dessa edição, ninguém do Ministério se pronunciou sobre o assunto.