Saiba o que uma das estrelas do Quadribol tem a dizer
Redatora: Beatrix Lisbeth Firebird Salvatore
O conhecido Safe Heaven vem crescendo não somente como uma comunidade bruxa organizada, mas também no número de habitantes. Com tendas em alguns locais e famílias dividindo espaços de abrigos preparados as pressas e outras moradias improvisadas, o local tem se tornado cada vez mais uma versão prática e agradável para os refugiados que precisam se esconder do exército britânico trouxa, como foi o caso de alguns membros dos jogadores da liga profissional britânica de quadribol, desde os mais famosos por serem dos principais times locais, como aqueles que haviam sido recém contratados para as ligas da nossa conhecida, 2º divisão.
Atendendo ao nosso contato, sentamos para conversar com alguns desses jogadores, todos compartilhando um sentimento mutuo de saudades de casa, mas com a certeza de terem tomado a decisão correta, como é o caso da jovem artilheira Irene Lee Schmidth, componente do time Canhões de Chudley e que tem um histórico mundial de trabalhos, passando inclusive por times americanos e asiáticos. Ela teve sua identidade apresentada em jornais trouxas como uma procurada do Exército Britanico, e quando questionada sobre a escolha de busca de abrigo na região ela nos conta mais sobre o caso, deixando claro o motivo de sua escolha: a segurança. "Bem, considerando o fato de que meu nome ficou estampado em diversos jornais do mundo trouxa por uma perseguição militar, ter noção de um local seguro para bruxos e também que eu não teria que esconder quem eu sou, tornou a decisão de vir para cá uma coisa lógica, conta ela, ressaltando pontos que ajudaram em tal decisão tomada "Não é só a questão de perseguição pessoal, mas também para proteger minha família e aqueles que amo, independente do que se foi noticiado ou coisa do tipo", declara a jovem artilheira do Canhões.
Como ela, muitos outros jogadores tomaram tal decisão, pensando em seus familiares e amigos que seriam postos em perigo caso fossem descobertos ou pegos pelo exército trouxa. Aqueles que quando visitei a primeira vez eram apenas um ou dois, são agora uma vasta presença por onde se vai. Conversando com a artilheira, perguntei-lhe sobre a adaptação ao local e ela foi direta, sem esconder seus sentimentos "A adaptação não é nem um pouco simples, me sinto como se estivesse em cima da vassoura no meio de uma tempestade, onde pessoas tentam me derrubar a base de porrada da vassoura", sua comparação intensa, mas é um sentimento que outros partilham, mas a menina de olhar corajoso nos conta como se mantêm determinada a não desistir "Com o tempo a gente se acostuma. Eu sempre vivi viajando pelo mundo e não tinha o hábito de ter residência fixa, mas nunca imaginei que teria que fazer isso para proteger minha vida , talvez eu ainda tenha problemas em pensar que não posso viajar do nada ou sequer ir para outro lugar só por alguns dias, mas como dito, adaptação é com o tempo, uma hora vai", fala Irene com ar de confiança.
E encerrando nossa passagem, a pergunta que não quer calar é se realmente as pessoas se sentem seguras no novo ambiente. Alguns quando questionados disseram que sim, enquanto outros ainda pensam que juntar todos em um lugar é mais perigoso do que seguro. A artilheira Schmidth nos fala sua breve opinião sobre isso "Segurança é algo subjetivo, não me sentia segura nem antes da guerra, que dirá agora! Mas a noção de que possuímos um refúgio seguro e monitorado faz com que eu me sinta mais protegida sim, principalmente se tratando da forma em que todos são realmente monitorados, vide as revistas feitas pelos Vípers durante a chegada. Considerando os esforços daqueles que comandam, é possível dizer que pouco a pouco aqui está realmente se tornando um refúgio seguro" mas mesmo com todo esse sentimento bom, ela não deixa de relatar pequenas críticas importantes de se pontuar "Essa região possui sim uma difícil adaptação mas em suma é sim segura, possui seus problemas como todos os lugares com seres humanos mas não é como se tivesse o perigo de um militar surgir para nos atacar", finaliza ela.
A coragem da jovem em nos contar sua história e também falar mais de perto sobre a vivência na região conta bastante sobre como o trabalho dos Vipers em conjunto com os Conselheiros locais vem sendo executado, desde a proteção que permite uma maior segurança aos moradores, até os trabalhos para integração e melhoria aos moradores. Como disse Irene, ainda existem alguns problemas e nem tudo é perfeito, mas sejamos sinceros: o que é perfeito? O sentimento que tenho ao deixar o refúgio é de que estamos caminhando bem para um futuro melhor e quem sabe o que nos tem reservado adiante, não é mesmo? A solução pode estar mais perto do que esperamos.