Por: Esmée Hoff. Purcell Ao decorrer dos séculos, as manifestações artísticas se transformaram, evoluíram e criaram em nós, humanos, o...

A Magia na Sétima Arte!

Por: Esmée Hoff. Purcell

Ao decorrer dos séculos, as manifestações artísticas se transformaram, evoluíram e criaram em nós, humanos, os mais diversos tipos de expressões seja pela música, dança, literatura ou esculturas. É impossível passar por qualquer lugar e não se ver cercado por essas gritantes comunicações verbais ou não verbais, porém o mais difícil certamente é não se sentir atraído por alguma delas. Foi pensando na valorização cultural dos nossos leitores que o Profeta Diário passou pela Galeria Grogan Stump, a fim de conhecer um pouco mais sobre o mundo de diversão que os jovens bruxos de nossa atualidade vêm tendo enquanto comem um pouco de pipoca e olham para uma imensa tela que lhes proporcionam os mais variados tipos de sentimentos, além de estimularem sua criatividade em um nível grandioso. Sim, estamos falando do Cinema! Mas será que você sabe tanto sobre esse universo quanto pensa? E será que sabe o quão importante nossa sociedade bruxa foi para o desenvolvimento dessas salas escuras e o que ela representa hoje? Em dúvida sobre essas perguntas? Não se preocupe, pensando nisso, nossa equipe levantou um guia de informações importantes não apenas sobre a história dessa manifestação artística, mas como nossa sociedade é muitas vezes fantasiada pelos incontáveis roteiristas, atores e diretores mais ilustres de Hollywood!



O marco inicial da Sétima Arte é em 1895. Fora neste ano que os Irmãos Lumiére, reconhecidos historicamente como fundadores do cinema, inventaram o cinematógrafo, aparelho inspirado na engrenagem de uma máquina de costura, que registrava a impressão de movimento, ou seja, tirava fotos sequenciais ao invés de captarem a movimentação em tempo real como conhecemos hoje. Neste mesmo ano de 1895, mais precisamente no dia 28 de dezembro, acontecera também a primeira sessão de cinema, proporcionada justamente pelo trabalho destes franceses, Auguste e Louis Lumiére. Seus pequenos filmes, que possuíam aproximadamente três minutos cada, foram apresentados para um público pequeno de cerca de 30 pessoas. Durante estes primeiros anos, os filmes produzidos eram documentais, registrando paisagens e pequenas ações da natureza, deste modo, os espectadores, então, iam ao cinema para fazerem uma espécie de “Exploração do Mundo”, conhecendo lugares jamais visitados.

Com o passar do tempo os filmes começaram a ter como propósito contar histórias. O bruxo francês George Meilés, em 1902, iniciou a evolução, sendo o primeiro a filmar uma ideia baseada em obra literária. Ele construiu uma nave espacial e filmou o curta-metragem Viagem à Lua, sendo visto como o pai da ficção cinematográfica. A partir de então, a criatividade envolvendo o mundo do cinema não parou e filmes cada vez mais surpreendentes começaram a ser criados, girando em volta de histórias que falam desde outros mundos até seres gigantes que fogem do controle e atacam a sociedade! É claro que com isso, os trouxas também deixaram a imaginação fluir no que diz respeito ao nosso mundo mágico e, somando suas engenhosidades com as histórias do passado que relatavam nossa existência (antes do obrigatório Sigilo em Magia), muito sobre os bruxos foi dito, escrito e interpretado na sétima arte!

Quem se sentou nas confortáveis poltronas já teve a oportunidade de assistir o filho de um fazendeiro descobrir um ovo de dragão que o levou a uma jornada incrível, onde o objetivo principal era proteger sua terra (Alagaesia) de um imperador maléfico. Um charlatão fingindo que era um bruxo enganar toda população do mundo de Oz e sua turista, Dorothy, que tentava a todo custo voltar para a casa. Um mago cinzento, Gandalf (que por sinal se parece demais com o atual diretor de Hogwarts, Alvoros Grunnion), que começa sua aventura festejando e fumando a erva dos hobbits em seu cachimbo antes de começar sua trajetória pela Terra Média por causa de um anel mágico. E, é claro, um dos maiores bruxos de todos os tempos, Merlin, ser representado pelos trouxas como um feiticeiro que toma para si a responsabilidade de treinar o jovem Arthur, que viria a se tornar o novo rei da Inglaterra.

E se você pensa que acabou por aí, então está muito enganado, o cinema está cheio de temas mágicos que muitas vezes são interpretações fantasiosas, mas não menos curiosas, dessas mentes ao nosso respeito. Milhares de obras fictícias já foram criadas e cabe a você decidir quais devem ganhar um lugar em sua lista ou não! Por que não aproveita o final de semana ou um tempo livre para dar uma passadinha no Cinema Kingdom, localizado no segundo piso da Galeria Grogan Stump? Atualmente filmes como O Último Caçador de Bruxas e Peter Pan estão estampando os cartazes de destaque e são um dos queridinhos do cinema, concorrendo também com temas variados como fatos ocorridos durante a guerra fria trouxa (Ponte dos Espiões) e a luta pela sobrevivência em outro planeta (Perdido em Marte). A escolha é sua, mas a regra é uma só: divirta-se!

*Os filmes citados, onde há magia representada, são, respectivamente: Eragon, O Mágico de Oz, O Senhor dos Anéis e A Espada era a Lei.