Por: Anastasia Turner Williams  Muitas vezes ao nos depararmos com alguma pessoa aparentemente triste e cabisbaixa, quando perguntamo...

Depressão. E eu com isso?


Por: Anastasia Turner Williams 

Muitas vezes ao nos depararmos com alguma pessoa aparentemente triste e cabisbaixa, quando perguntamos se ela está bem, logo recebemos a resposta de que a pessoa está “deprê” - ou, na linguagem jovial de hoje, na bad. Todos temos dias maus, em que realmente não nos sentimos bem por “n” motivos, mas será que nosso dia está ruim realmente a ponto de definir o sentimento como depressão?

Para começar, a depressão é um distúrbio psicológico, uma alteração química do cérebro, que causa uma tristeza profunda no indivíduo, total mudança de humor e um sentimento de perda irreparável. Além desses sintomas mais comuns, também é notável problemas físicos como perca ou ganho de peso, insônia, excesso de sonolência, fadiga, inquietação, fora tantos outros psicológicos e comportamentais como agitação, choro excessivo, isolamento social, pensamentos suicidas, entre outros.

Cada caso é um caso diferente. Muitas vezes o que uma pessoa tem, é totalmente o inverso em outra. E como identificar isso? Ao suspeitar que o indivíduo em questão está depressivo, a primeira ação a ser tomada é procurar um especialista, que apontará se a doença existe ou não e qual o seu grau. Feito o diagnóstico, o médico receitará a melhor forma de ajudar e curar a pessoa e há diversas maneiras, a começar listando tratamentos como terapias dos mais diversos tipos (depende do tipo e grau da depressão) podendo ser auxiliado ou não por medicamentos ditos como tarjas pretas - antidepressivos.

Atualmente, cerca de 7% da população mundial é diagnosticada depressiva. São essas cerca de 400 milhões de pessoas que nos fazem perceber cada vez mais como o assunto é grave e que não deve ser tratado como uma virose ou resfriado banal - ou até mesmo como frescura. Prova viva disso são os mais de 120 suicídios anuais que acontecem na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Alunos desorientados, doentes, que precisam de cuidados intensivos, são ridicularizados e enxergam, como única solução para seu problema, se dirigir ao leito da morte através de um simples pulo da torre de astronomia da instituição, que frequentemente encontrasse sem vigilância.

Parece um número pequeno comparado ao montante de outros alunos matriculados na Escola, mas não é. Cada vida é importante e deve ser valorizada. Cabe a sociedade estar sempre atenta aos nítidos sinais que as pessoas apresentam e claro, se compadecer de quem quer que seja e ajudar no tratamento sempre que possível. Só assim o número de mortes por conta de um distúrbio controlado poderá ser, enfim, evitado.