Por: Mini Gringz Pallas Enquanto conversava com meus tios, um dia qualquer, eles me contavam quão diferente as coisas eram há alguns an...

Diário do Estágio - Sobre economia, negócios e famílias

Por: Mini Gringz Pallas

Enquanto conversava com meus tios, um dia qualquer, eles me contavam quão diferente as coisas eram há alguns anos atrás. Por exemplo, eles juraram pelas varinhas que a educação de Hogwarts era mais requintada (palavras estas inteiramente deles) e levada a sérios; dizem também que estágio era coisa somente para quem merecia (esta é uma indireta pessoal que quero deixar registrada) e que você tinha que se formar já sabendo que carreira gostaria de seguir. As opções mais populares eram (a) se tornar professor e lecionar em Hogwarts ou em qualquer outra escola; (b) se formar em medibruxaria, área esta realmente muito procurada; (c) ir para o caminho da política e servir ao Ministério da Magia; (d) juntar-se ao Profeta Diário; ou (e), ainda, tentar abrir um negócio próprio. Destas carreiras citadas, a última era, como meus parentes me disseram, a mais difícil de se seguir, pois a autonomia às vezes pode ser um veneno que leva diretamente ao diagnóstico da falência com metástase ligada ao fracasso. Neste ponto da conversa, eu ri. “É engraçado como as coisas mudam, não?” eu lhes disse. E é inspirado neles que faço essa edição.

A tal carreira “mais difícil” é, pelas observações que tenho feito, a que mais dá certo e também a que mais se apresenta e domina o “mercado bruxo de trabalho”. Muitos bruxos cujas famílias possuem alguma importância (e dinheiro, claro – não podemos nos esquecer dele!) no Mundo Bruxo resolvem investir parte de sua herança pessoal em um negócio próprio; quando não os bruxos em sua singularidade, a família de modo em geral.

Minha família, por exemplo, apesar de se dizer tão tradicionalista na nossa conversa, “juntou as economias” e abriu um Shopping, onde há várias lojas de renda própria, onde meus diversos parentes conseguem seus lucros. Os Hoffmeister, por sua vez, são os donos do maior e mais conhecido hotel do mundo bruxo: o Grand Hotel Hoffmeister. Não há, em todo o mundo, quem nunca tenha ouvido falar dele. A Galeria Grogan Stump é o lar financeiro de diversas famílias: os D’Amici têm seu restaurante, e se não me engano, aquela maravilhosa loja de doces, a Unicorn’s Candy. Os Lewis possuem uma das marcas/lojas mais conhecidas e considerada por muitos um “polo” dos negócios: Maison Lagerfeld.

Estas e algumas outras lojas e empreendimentos (e famílias, não podemos esquecer delas) são o que movem a economia bruxa e que nos mostram que é possível fazer algo que não o normal, o de sempre.