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| Ele trabalhava no Ministério da Magia... |
– Não me estranhe, caro amigo. Quando está depressivo, comer é pouco. – Suspirei e olhei para Carl. – Estou ficando gordo. Vou ter que dar uma de gordo depressivo e cortar o pulso? – Fechei os meus olhos. – Qual é a graça de viver? – Perguntei, completamente indignado. Era completamente estranho aquela conversa em plena rua. – Eu quero morrer, mas... As pessoas vão sentir a minha falta. – Abaixei minha cabeça e abri os meus olhos. – Edward... Acho melhor você... – Meu amigo tentou falar, mas fitei os olhos dele. – Me deixe falar! – Bufei irritado. –
Acho que vou ter que ir em algum clarividente, sinto que a morte se
aproxima de mim todos os dias, mas... Eu quero morrer. Eu mesmo quero
causar a minha morte. – Falei de forma fria e completamente doida. Estava alucinado, mas será que seria algo bom? – Edward? Você está surdo? Acho melhor você sair do meio dessa... – Ele estava tentando me acalmar? – ME ESCUTA, CARAMBA! – Gritei irritado, chamando a atenção das pessoas. – Cala e a boca e vem cá. – Resmungou meu amigo. Suspirei irritado e andei até o mesmo. – Somos bruxos e estamos completamente depressivos com isso! NÃO PODE! – Gritei, nervoso. As pessoas olharam na nossa direção e meu amigo me olhou, meio assustado. – Hora do meu trabalho. –
O que eu chamava de amigo me empurrou, jogando-me no meio da rua, e
antes que pudesse processar, o caminhão passava em cima de mim. Micah –
meu “amigo” – simplesmente virou as costas e continuou andando. O motivo
de ele ter feito aquilo? Ah, ele trabalhava no Ministério da Magia,
como pude esquecer?