Por: Annie Miller Slowli
O corpo docente de Hogwarts enfrentou uma onda de demissões após o ano letivo. Não há como definir num todo se isso foi inevitável ou não. A maioria delas foi necessária, mas outras se mostraram injustas. Além disso, há também as que deviam ter acontecido e não aconteceram em comparação às que ocorreram. Obviamente, as vagas desocupadas precisam ser preenchidas, algo que já aconteceu no decorrer das últimas semanas.
Resta saber se essa nova equipe chegará às expectativas que a anterior aparentou ser capaz de bastar e não bastou. A insatisfação dos alunos se dá por diversos motivos, desde aulas muito extensas ou tediosas até o atraso das notas. E sanar isso não é fácil, mas requer apenas comprometimento e foco por parte do docente. Esses dois fatores, entretanto, não ficam explícitos em um currículo. Precisam ser encontrados através da dedução da coordenação da escola. Na maioria das vezes, são forjados por falsas palavras estampadas na ficha, e o corpo docente fica a desejar.
Resta aguardar o início do ano letivo para saber se os novos professores (cuja maioria pode também ser descrita como “nova” no sentido de idade) estão mesmo aptos a trazer de volta aos alunos o verdadeiro desejo de estudar em Hogwarts. Esse desejo não é aquele de estudar só para arranjar um emprego ou porque os pais obrigam, e sim o de estudar pela vontade de participar daquelas aulas criativas e proveitosas que são lecionadas durante todo o ano letivo.
A coordenação adotará medidas para que o ano letivo não seja tão cansativo. No entanto, sabemos que está nas mãos dos professores, ou seja, na qualidade da aula e na responsabilidade deles. Esperam e confiam que esse novo corpo docente seja melhor que os anteriores e que atenda às necessidades do corpo discente. Se isso acontecerá, apenas o tempo dirá.