Por: Annie Miller Slowli
Enquanto jovens bruxos festejavam em alguma área da Floresta Proibida da escola, comensais surgiram e logo começaram a atacar. Os alunos conseguiram fugir para o castelo, sem que nenhum fosse pego ou seriamente ferido. Ao contrário deles, os comensais não puderam chegar ao castelo, visto que há uma barreira mágica protetora que envolve o estabelecimento. Assim que a notícia do ocorrido se disseminou pela escola, o corpo docente foi convocado para complementar a barreira mágica e conduzir os alunos até o Salão Principal.
Porém, esse impedimento não foi o suficiente. Um dia depois, os comensais conseguiram invadir o castelo de alguma forma e o Salão Principal teve suas portas estouradas. Os alunos e os professores travaram uma batalha com os seguidores do Lorde das Trevas, os quais, segundo conjeturam, não usaram toda a sua força e aparentavam não querer assassinar os alunos. Apesar disso, foram bastante cruéis, manuseando feitiços que causam sérios danos na vítima e a Maldição Imperdoável Cruciatus. Os enfermeiros da escola se responsabilizaram a cuidar dos alunos feridos.
Vale ressaltar que este dia era de lua cheia. Portanto, os bruxos que ocupavam o Salão Principal nessa hora que possuem a licantropia se transformaram em sua forma lupina. Alguns deles foram atingidos pelo feitiço Homorfo, voltando assim à sua forma humana, enquanto outros continuaram como lobisomens.
Não muito depois — mas um tempo suficiente para que o estado do Salão Principal ficasse deplorável diante a tantos feitiços —, o Lorde das Trevas, Blazer Chandler, entrou no Salão Principal. Ele afirmou que a resistência por parte dos alunos era inútil. Reprimidos pela presença do Lorde, os discentes aquietaram-se. A maioria dos comensais cessou os ataques e reverenciou, num sinal de respeito ao seu mestre. Blazer anunciou que viera para uma "missão de paz", de modo que os alunos se rendessem, e que o Ministério da Magia estava derrotado, caído.
O licantropo que acompanhava o Lorde das Trevas, a mandato deste, espantou os demais lobisomens ali presentes. Reciprocamente, a professora de Transfiguração Aimée Alecssander alertou oposição contra Blazer por parte da escola. Ela acabou sendo vítima da Maldição Cruciatus pelo Lorde e, em seguida, torturada por uma comensal, nomeada Nyx. Aimée recebeu essa Maldição Imperdável novamente e teve seu joelho quebrado, entre outros.
Temerosa, a professora de Transfiguração Annie Karenina, também diretora da Lufa-lufa, assegurou que Hogwarts seria entregue; porém, o corpo docente e o corpo discente não poderiam ser feridos. Blazer a ignorou. Instantes depois, Richard Holmes, o coordenador adjunto da escola, que até então estava protegendo outra área do castelo junto à professora de Estudo dos Trouxas, Laura Alecssander, entrou no Salão Principal. Sem devaneios, ele cedeu Hogwarts ao Lorde Chandler, provavelmente para salvar do perigo os bruxos que nela se encontram.
Richard também propôs condições — para que isso acontecesse, não poderia haver interferência nas aulas e os residentes de Hogwarts não poderiam ser feridos de forma alguma. O Lorde as aceitou, ironizando antes que a escola seria dele de qualquer maneira. Em seguida, ordenou que os monitores conduzissem os alunos às suas respectivas comunais e decretou que os comensais estariam sentinela nos corredores.