Por: Annie Miller Slowli
Todos achamos que dormir é uma virtude. Dormir bem acarreta uma série de benefícios, entre eles: retarda a frequência cardíaca — para que as células coronárias e os tecidos, no coração, possam se consertar —, processa as informações acumuladas durante o dia, favorece o desempenho físico, ajuda nossa emotividade e facilita a oxigenação das células pela respiração profunda. Porém, quando se dorme muito ou pouco demais, os efeitos não são tão agradáveis assim.
Quem dorme apenas seis horas por dia possui um risco duas vezes maior de sofrer um derrame ou ter um infarto e 1,6 maior de ter insuficiência cardíaca congestiva. Dormindo pouco, seu corpo fica mais lento, sua concentração piora, seus pensamentos ficam agitados e pouco claros. Lembre-se também que o hormônio do crescimento só age enquanto dormimos. Por outro lado, conforme o tempo passa e você não dorme, seu cérebro vai ficando mais sensível a estímulos e num estado de alerta.
Quando dormimos muito, acredite: o corpo suga nossas energias nessas horas a mais de sono, então é por isso que temos a sensação de cansaço. Além disso, pode acontecer de aumentar os riscos de doenças no coração, diabetes, problemas com as articulações e os músculos, obesidade e até depressão.
Quem não dormimos bem, independente da quantidade de horas dormidas, sofremos um aumento de 24% no apetite e, por causa do cansaço, diminuímos significativamente o nível de atividade física, desequilibrando a balança energética. O essencial é dormir no mínimo sete e no máximo nove horas por dia. Por isso, controle seu sono!