Por: Scott Mikayda Hoffmeister
Quando falamos em esportes bruxos, a primeira coisa que nos vem à mente é o Quadribol, certamente. Sendo um dos esportes mais comuns e populares entre os bruxos, o Quadribol tem ganhado esse espaço, tornando-se o predileto em quase todas as famílias bruxas. Entretanto, o Quadribol não é o único esporte bruxo, por mais que seja o mais popular, pois há outras modalidades esportivas que muitos desconhecem, e que algumas até extintas foram. Entre essas modalidades, podemos mencionar o Rachacrânio, que foi um dos jogos mais perigosos com vassouras já existentes, proibido há alguns séculos, onde a equipe que pegava mais pedras enfeitiçadas que caíam ganhava a partida, entre outros esportes, como o que será abordado nessa edição: A Corrida Anual de Vassouras.
A Corrida Anual de Vassouras foi um esporte que teve o seu surgimento na Suécia, e onde os praticantes do esporte montavam em suas vassouras e percorriam o caminho de Kopparberg à Arjeplog, com uma distância aproximada de 480 km. Atualmente, a corrida é um evento internacional que ocorre a cada ano, onde muitos bruxos de diversos países se reúnem na Suécia, na região de Kopparberg, onde torcem pelos jogadores na saída, e depois vão até Arjeplog para cumprimentar os que sobrevivessem, já que o percurso é difícil, passando também por uma reserva de dragões.
No dia 17 de Agosto ocorreu a Corrida Anual de Vassouras do ano de 2012, onde muitos bruxos se reuniram para participarem do tal renomado evento. Muitos dos participantes evitaram responder às entrevistas realizadas pela equipe d’O Profeta Diário, mas uma mulher que ia participar do campeonato decidiu ceder à pequena entrevista, respondendo quanto ao fato de como era a sua expectativa sobre o acontecimento. “Já é a terceira Corrida Anual de Vassouras que eu participo, e me surpreendo a cada edição do evento! Muitos conhecem mais o Quadribol, mas recomendo que também pratiquem esse grande campeonato! Quando eu ganhar a taça desse ano, aqueles suecos de quinta vão ver que mulheres são mais poderosas do que eles imaginam!”, disse a mulher em resposta à nossa pergunta, deferindo um golpe de cabeça em um homem que passava por perto.
A partir da largada tudo ocorreu bem, e após certo tempo, já em Arjeplog, os sobreviventes começaram a chegar, sendo aquela mulher entrevistada portadora da terceira colocação, estando com os cabelos e as roupas queimadas, possivelmente por chamas de dragões. O primeiro lugar pertenceu ao sueco Alexander Gustafsson, ganhando o posto pela segunda vez consecutiva. Não quis responder às entrevistas da equipe d’O Profeta Diário, mas disse que agradecia a oportunidade, embora necessitasse ir correndo fazer algo que não quis relatar. O prêmio que ele levou para casa foi o troféu enorme de prata em forma do dragão da raça Focinho-Curto sueco.
Resta à dúvida, o que será que lhe aconteceu para não comentar, não é mesmo? De qualquer forma, os organizadores do evento estão esperando que na próxima Corrida Anual de Vassouras compareçam mais participantes, por mais que a expectativa da quantidade de dragões que residem em meio ao percurso tende a aumentar até lá. Os responsáveis afirmam que o número de competidores irá crescer também, principalmente pelo fato de que estes procuram por aventura e superação de desafios, o que tal fenômeno proporciona "eles procuram pela aventura, e pela emoção, e é isso que eles vão encontrar na próxima competição do evento", afirmam eles.