Por: Gustavo A. Bittencourt
No dia 2 de fevereiro, o holandês John Petrucci, sangue-puro, formado em Hogwarts, adentrou na área do Hyde Park, Londres, onde já se encontrava o Auror Gregório Poliakoff. Um duelo se iniciou no local à vista das dezenas de trouxas que estavam presentes, dentre eles crianças e idosos. O conflito terminou com a fuga de Petrucci, que o Ministério supôs ter participação na organização criminosa identificada como Ordem das Trevas, servindo como, popularmente conhecido, Comensal da Morte, e a lamentável morte de Poliakoff. Petrucci fora preso e não há relatos de nenhuma morte trouxa, porém ouve danos ao patrimônio público.
A sessão para o julgamento fora aberto penas no dia 1 de julho. Fora designada como relatora a Ministra Morgaine O’Grady Rolstroy, a qual recebeu a denúncia do membro do Departamento de Execução das Leis da Magia. A sessão durou oito dias iniciando-se na segunda-feira, dia 1, e terminando no dia 9 de julho. O Comensal fora acusado de querer não causar apenas danos ao Auror, como também ao patrimônio e às pessoas que estavam presentes. Com tantas acusações sobre suas costas, Petrucci fora mandado para Azkaban.
Fora, também, comprovado que o duelo havia sido arranjado. De acordo o Estatuto do Sigilo Internacional da Magia, ao Art. 9º, inciso I, “É proibida toda e qualquer manifestação bruxa que possa revelar a existência da bruxaria para trouxas. Qualquer evento que tiver de ocorrer fora do território bruxo deverá ter autorização prévia antes de executá-lo” . Como diz nos registros do Ministro Franz Habsburg Chthon IV desse julgamento, “...O agente a serviço da sociedade, oficialmente denominado Auror, deferiu solicitação de assentimento ao seu superior, antes de protagonizar o embate Duelístico? Visto que este fora combinado.”, sendo assim fora julgado que o Auror teve culpa ao assumir o risco dos atuais resultados. Ficou claro para os Ministros que Gregório Poliakoff teve a intenção de infligir à lei.
Depois de horas em uma sala do Ministério o resultado é o que já sabemos, Patrucci em Azkaban. Porém não foi o julgamento ou o ataque em si que mais chocou e sim o fato do duelo ter sido marcado. Dentre seu compromisso de prender comensais da morte, Poliakoff marcou um duelo com o comensal em área publica do mundo trouxa. Uma extrema falta de responsabilidade e compromisso com o Ministério que, afinal, mais tarde teve de correr atrás das conseqüências. Todos esperam que o isso não aconteça novamente e esperam que providências sejam tomadas. Estaríamos dispostos a colocar nosso mundo na mão desses profissionais? Obviamente há aqueles que cumprem seu trabalho e para evitar injustiças, uma equipe avaliará alguns Aurores ainda nesta semana.