Por: Annie Miller Slowli
Devoção, carinho à beça e até mesmo bichinhos de pelúcia. São muitas as coisas que remetem à maternidade, um fator primordial na nossa sociedade. Apesar de tratar-se de um conceito muito simples, é um impactante divisor de águas na vida de toda mulher que se torna mãe e um princípio complexo do ponto de vista social. Sua valentia, sua aceitação, seus medos e seu amor incondicional são todos colocados à prova para que o melhor de si seja providenciado para a sua criança durante toda a vida de ambas. Intimamente, a mulher se vê numa aventura transformadora e recheada de surpresas que reavaliará suas virtudes pessoais. Claro, existem diversos empecilhos, tanto que nem sempre é assim de maneira tão afetiva que se estabelece o laço entre mãe e filho. Fatores externos, especialmente na forma que a família e a sociedade podem encarar a gravidez, influenciam muito as possibilidades que uma mãe tem em mãos, de forma que sua individualidade possa ser prejudicada e isso reflita na relação entre ela e seu fruto.
Esse tipo de relacionamento confere ao papel materno uma enorme responsabilidade, tanto por vontade dele mesmo quanto pela imposição popular. Logo no início da infância há a preocupação de criar a criança em um ambiente saudável para que seu desenvolvimento introdutório mental, cognitivo, emocional e comportamental se dê da melhor maneira possível, pois ele irá refletir no futuro dela. Nessa primeira experiência, a mãe pode encontrar dificuldades para lidar com tantos afazeres, muitas vezes por não ter informações sobre todos eles, e ficar submetida à ansiedade, depressão e desorientação. Nesse momento, é importante o auxílio vindo de outros círculos de relacionamentos, como família e amigos. Qualquer ruptura séria, como um histórico familiar problemático e uma doença perigosa, interfere no quanto a mãe pode oferecer a seu filho.
O sucesso da gravidez, dos cuidados pós-parto e do atendimento à mãe e à criança nos primeiros anos após o nascimento depende também da qualidade dos serviços prestados a elas. O Hospital St. Mungus conta com um andar de cinco cômodos (como quarto de repouso e sala de cirurgia) dedicado inteiramente à maternidade e à pediatria com profissionais da área, realizando consultas de ginecologia, prestando socorro a mulheres grávidas acidentadas, realizando partos, entre outros atendimentos. Para a socialização e aprendizado da criança, a Pré-escola Mágica Babbity, a Coelha, conta com uma infraestrutura completa para contribuir com a sua educação. Já o Ministério da Magia atua indiretamente, através da regulamentação e da fiscalização desses setores.
Por ser tão importante e presente na sociedade, a maternidade é certamente cercada de paradigmas. No mundo bruxo, ainda se espera que a mãe bruxa cuide integralmente de seu filho biológico e seja casada com outro bruxo. Mas a realidade é muito mais flexível. São muitas as mães solteiras. O papel de mãe é diversas vezes desempenhado por outros parentes próximos, como tia e avó. Tratando-se de adoção, são inúmeros os casos de mães adotivas, inclusive de trouxas adotando crianças mágicas. Em relação ao sangue, ainda é recorrente o preconceito com mulheres de sangue puro que se engravidam de parceiros trouxas, nascidos-trouxas ou mestiços, e vice-versa. E, como dito acima, não é em todas as circunstâncias que a mulher cumpre todas as condições adequadas para criar um filho, nem toda mulher pode ou deseja tornar-se mãe, decisão que deve ser feita sem que ela seja difamada por terceiros.
A gestação é um período marcado por expectativas e pelos sentimentos intrapessoais da mulher, acompanhados pelas mudanças físicas. Surgem números medos, desde a preocupação com o momento do parto até se ela será uma boa mãe. Alterações hormonais, agressividade e crises de estresse se misturam com o amor espontâneo, pois é nessa fase também que se inicia o vínculo afetivo com seu progênito. Além de tratar-se de uma formação gradual, nem sempre ele surge de forma imediata; há casos em que essa afeição se manifesta meses após o nascimento do bebê.
A maternidade é um turbilhão de emoções e possibilidades, a busca do equilíbrio entre as ações individuais por parte da mãe e o contexto em que ela se encontra. O processo de abrigar uma vida a mais à sua própria representa um desafio a ser celebrado. Entre tabus e recompensas, o que se sobressai é a forma como se encara tantas responsabilidades, de modo que, no final, tudo isso valha a pena para a criança e para ela. Independentemente dos desdobramentos que podem decorrer de suas decisões, uma certeza permanece de maneira enfática: a vida dessa mãe nunca será a mesma.
Devoção, carinho à beça e até mesmo bichinhos de pelúcia. São muitas as coisas que remetem à maternidade, um fator primordial na nossa sociedade. Apesar de tratar-se de um conceito muito simples, é um impactante divisor de águas na vida de toda mulher que se torna mãe e um princípio complexo do ponto de vista social. Sua valentia, sua aceitação, seus medos e seu amor incondicional são todos colocados à prova para que o melhor de si seja providenciado para a sua criança durante toda a vida de ambas. Intimamente, a mulher se vê numa aventura transformadora e recheada de surpresas que reavaliará suas virtudes pessoais. Claro, existem diversos empecilhos, tanto que nem sempre é assim de maneira tão afetiva que se estabelece o laço entre mãe e filho. Fatores externos, especialmente na forma que a família e a sociedade podem encarar a gravidez, influenciam muito as possibilidades que uma mãe tem em mãos, de forma que sua individualidade possa ser prejudicada e isso reflita na relação entre ela e seu fruto.
Esse tipo de relacionamento confere ao papel materno uma enorme responsabilidade, tanto por vontade dele mesmo quanto pela imposição popular. Logo no início da infância há a preocupação de criar a criança em um ambiente saudável para que seu desenvolvimento introdutório mental, cognitivo, emocional e comportamental se dê da melhor maneira possível, pois ele irá refletir no futuro dela. Nessa primeira experiência, a mãe pode encontrar dificuldades para lidar com tantos afazeres, muitas vezes por não ter informações sobre todos eles, e ficar submetida à ansiedade, depressão e desorientação. Nesse momento, é importante o auxílio vindo de outros círculos de relacionamentos, como família e amigos. Qualquer ruptura séria, como um histórico familiar problemático e uma doença perigosa, interfere no quanto a mãe pode oferecer a seu filho.
O sucesso da gravidez, dos cuidados pós-parto e do atendimento à mãe e à criança nos primeiros anos após o nascimento depende também da qualidade dos serviços prestados a elas. O Hospital St. Mungus conta com um andar de cinco cômodos (como quarto de repouso e sala de cirurgia) dedicado inteiramente à maternidade e à pediatria com profissionais da área, realizando consultas de ginecologia, prestando socorro a mulheres grávidas acidentadas, realizando partos, entre outros atendimentos. Para a socialização e aprendizado da criança, a Pré-escola Mágica Babbity, a Coelha, conta com uma infraestrutura completa para contribuir com a sua educação. Já o Ministério da Magia atua indiretamente, através da regulamentação e da fiscalização desses setores.
Por ser tão importante e presente na sociedade, a maternidade é certamente cercada de paradigmas. No mundo bruxo, ainda se espera que a mãe bruxa cuide integralmente de seu filho biológico e seja casada com outro bruxo. Mas a realidade é muito mais flexível. São muitas as mães solteiras. O papel de mãe é diversas vezes desempenhado por outros parentes próximos, como tia e avó. Tratando-se de adoção, são inúmeros os casos de mães adotivas, inclusive de trouxas adotando crianças mágicas. Em relação ao sangue, ainda é recorrente o preconceito com mulheres de sangue puro que se engravidam de parceiros trouxas, nascidos-trouxas ou mestiços, e vice-versa. E, como dito acima, não é em todas as circunstâncias que a mulher cumpre todas as condições adequadas para criar um filho, nem toda mulher pode ou deseja tornar-se mãe, decisão que deve ser feita sem que ela seja difamada por terceiros.
A gestação é um período marcado por expectativas e pelos sentimentos intrapessoais da mulher, acompanhados pelas mudanças físicas. Surgem números medos, desde a preocupação com o momento do parto até se ela será uma boa mãe. Alterações hormonais, agressividade e crises de estresse se misturam com o amor espontâneo, pois é nessa fase também que se inicia o vínculo afetivo com seu progênito. Além de tratar-se de uma formação gradual, nem sempre ele surge de forma imediata; há casos em que essa afeição se manifesta meses após o nascimento do bebê.
A maternidade é um turbilhão de emoções e possibilidades, a busca do equilíbrio entre as ações individuais por parte da mãe e o contexto em que ela se encontra. O processo de abrigar uma vida a mais à sua própria representa um desafio a ser celebrado. Entre tabus e recompensas, o que se sobressai é a forma como se encara tantas responsabilidades, de modo que, no final, tudo isso valha a pena para a criança e para ela. Independentemente dos desdobramentos que podem decorrer de suas decisões, uma certeza permanece de maneira enfática: a vida dessa mãe nunca será a mesma.