Por: colaborador V. A. R. Helioth Alaine Kerberos
Como seria ir embora de um lugar e possivelmente nunca mais vê-lo, sentir sua magia e até mesmo tocá-lo? Ninguém sabe ao certo essa resposta, ninguém poderia descrevê-la se ao menos tivesse vivido essa sensação. Desde os onze anos, quando adentramos nas grandes portas de carvalho podemos perceber que uma magia enorme nos envolve antes mesmo de ouvirmos nossos nomes para a famosa “seleção do Chapéu Seletor”. Ficamos ansiosos para ouvir do rasgo, de um chapéu velho, que se torna boca e diz em voz alto, “Sonserina! Grifinória! Corvinal! Lufa-Lufa!” para que todos os outros possam ouvir e sentir que daquele momento em diante você ira encontrar uma família, amigos que se tornaram irmãos e que daquele momento em diante você será mais um alunos, mais um integrante da grande história que envolve o nome Hogwarts e na nossa primeira noite em Hogwarts, descobrimos que de alguma forma encontramos um lar.
Hogwarts foi, como todos nós sabemos, morada de bruxos magníficos que fizeram parte da história de ambos os mundos, trouxa e bruxo. Acredito que todas as casas de Hogwarts são fantásticas e nenhuma é melhor que a outra. Hogwarts tem a grandeza de nos unir nos momentos de perigo, de nos afastar, mesmo que ironicamente, quando torcemos para nossas casas em campeonatos diversos. De demonstrar que a para aqueles que realmente a procuram, ela nunca dá as costas. Hogwarts possui laços que se fincam em nossos corações, foi assim com Alvo Dumbledore, um dos maiores diretores que já ocupou o cargo nessa instituição; com Severo Snape, Minerva McGonagall, O eleito Harry Potter e seus fiéis amigos, Hermione Granger e Ronald Weasley, que juntos dizimaram o maior Lord das trevas que já existiu Tom Riddle ou como pela alcunha que era conhecido, Lord Voldemort, que venhamos também teve uma forte ligação com essa escola, seja para qual meio fosse.
Contudo quando sete anos se passam e finalmente temos de ir embora, começamos a perceber detalhes dos quais não nos demos conta na correria do cotidiano, esta que nos cega perante as coisas mais comuns do dia-a-dia. É quando percebemos que não iremos mais ver alguns rostos familiares, que não veremos mais aquele céu enfeitiçado que copia o céu do lado de fora. Assim como é descrito em “Hogwarts uma História”. Não sentiremos novamente o cheiro das paredes de pedra. Não iremos mais ao Beco Diagonal comprar nossos livros, não iremos dizer as senhas de nossas respectivas casas, não iremos mais rir, brincar, aprontar peças na comunal.
O desejo sincero e profundo desse artigo, é tocar a todos os ex-alunos, alunos e futuros alunos para que todos vocês aproveitem cada momento aqui em Hogwarts e se relembrem de cada riso, cada feitiço que deu certo ou errado, que aproveitem do soar do sino do relógio ao barulho da chuva nas janelas. Para que quando chegue o dia da verdadeira despedida, vocês não sintam uma saudade triste, mas sim uma saudade alegre dos momentos felizes e de uma alegria sem fim. Pois quando acordarem e descerem a colina até a estação de Hogsmeade, pois quando ouvirem o despertar, o último som, aquele que anuncia o adeus a essa magia, não será tarde demais para correr atrás de suas lembranças. Esse último som, é o som da despedida, o apito do Expresso de Hogwarts...