Por: Olivia M. Van Der Villi
Para alegria de muitas pessoas, a Copa de Quadribol Mundial ocorreu nas ultimas semanas. Esse foi um evento promovido pela parceria dos Ministérios da Magia Francês, Italiano, Brasileiro, Alemão e Britânico, onde foi realizado os jogos. Cada um tire a conclusão que quiser sobre esse evento, mas é claro para todos que foi um “espetáculo de grande porte”. O Profeta Diário acompanhou todos os passos e gostaria de deixar claro para os seus leitores o que realmente aconteceu nos bastidores da Copa.
Começamos comentando sobre os preços dos ingressos para os jogos. Como é de praxe, o ingresso para se assistir ao jogo atrás das balizas, são os mais baratos, seguidos pelas laterais, camarotes e camarotes Vips. No entanto, o mais barato dos preços era de G$500, preço de um camarote Vip do jogo das Harpias X Canhões sediado no mesmo estádio onde os jogos foram realizados. Onde esse dinheiro foi parar? Será que os Ministros da Magia tiraram algum tipo de proveito disso? A Ministra da Magia Britânica, Evelyn Gardner Ferrer, 58, defendeu a si e aos colegas alegando que “temos comensais a solta, precisamos cobrar mais caro”. Oras, se existem Comensais da Morte, estupradores, pedófilos e mais o raio que o parta a solta, e se essa afirmação da senhorita Ferrer é correta, por que ainda não vimos resultado? Por quê ainda não vimos mais Aurores e panfletos do tipo “Como se proteger em 10 passos” circulando pelas ruas?
Outro ponto que os leitores deveriam ficar cientes é em relação ao tratamento dos seguranças nos diferentes portões para o Estádio. Os quatro portões que definiam as entradas para os lugares atrás das balizas, laterais, camarotes e camarotes Vips, estavam bem protegidos com Aurores e as mais diversas autoridades do Ministério da Magia Britânico – aliás, temos a leve impressão de que todos os Aurores britânicos que deveriam estar nas ruas, resolveram bater cartão e cumprir suas horas de serviço ali na Copa. O que queremos enfatizar é que houve preconceito e discriminação nos portões das balizas e laterais. “Me chamaram de ‘preto vagabundo’ por eu estar indo assistir o jogo atrás das balizas ”, declarou Alfred Muikimbá Geddget, 30, o bruxo mestiço que tem orgulho de sua descendência africana, que afirmou que a culpa não era sua se os ingressos estavam caros demais.
A falta de fiscalização quanto aos jogadores deu o que falar, também. Um português foi encontrado infiltrado na seleção brasileira, e, graças a isso, o time francês e o mesmo tiveram que redisputar a partida – sendo que a França, nesse jogo, ganhou e levou a Taça Mundial. Como será que esse jogador europeu foi parar no time sul-americano? É possível ele ter passado despercebido ou foi uma armação? Por quê não verificaram a documentação do jogador? Por quê a Ministra da Magia do Brasil, Dyume Huçelfe, 66, não declarou nada sobre esse ocorrido?
Sim, a verdade pode doer, mas é dever nosso, jornalistas, leva-las à tona para a população bruxa ficar ciente do que acontece na sua sociedade.