Por: O Bisbilhoscópio Os apedeutas partidários do ex-Primeiro-Ministro Eisenheim Calogrenant andavam reclamando pelos cantos que...

Acuado por denúncias, Eisenheim, o poste, reage com um recado-ameaça: pode voltar a se candidatar.


Por: O Bisbilhoscópio

Os apedeutas partidários do ex-Primeiro-Ministro Eisenheim Calogrenant andavam reclamando pelos cantos que Theodoro D’estang, seu mais forte submisso, estaria pouco empenhado em defender Vossa “não-Excelência”. Bem que na sexta-feira, dia 7, ele resolveu agir em várias frentes. Ajudou a barrar a convocação de Bartolomeu Hoffmeister e a convidar Evelyn Ferrer para prestar esclarecimentos na Confederação Internacional dos Bruxos, onde é movida investigação pelo fisiologismo, mau-caratismo e favorecimento de empresas amigas do governo do poste de meio metro, Eisenheim.

Certo! Acho que se deve sim investigar tudo. Só não cabe investigar os jornalistas porque estes cumpriram a sua função (eu entre eles, já que fui o primeiro a falar das falcatruas de EG na Semanário dos Bruxos): Tornar Público o que é de interesse público. Mas não dá para parar este texto por aqui.

As relações de “vossa não-excelência” com o Departamento de Execução das Leis da Magia mereciam um estudo de caso. Os muitos jovens não se lembram porque ele tomou chá de sumiço; os menos, mas ainda bastante, jovens  talvez já se recordem de um verdadeiro emblema de uma  forma de ser da Confederação quando o bloco do então Primeiro-Ministro era um aguerrido partido de oposição: Victor Evanne McCready. A quantidade de denúncias contra o ministério Ulric Watts e seus integrantes a que ele conseguia dar curso era uma coisa fabulosa. E, com ele, não havia grandes solenidades, não. Antes que uma denúncia chegasse ao Judiciário, já estava na imprensa. Se a justiça a recusava, o juiz do caso era tratado como um prevaricador. Uma denúncia dele bastava para abrir um procedimento. Achismo virava prova. Ele ajudou quase a destruir o então Primeiro-Ministro Ulric.

Nunca mas nunca mesmo! O partido de Eisenheim Calogrenant se preocupou com isso. Opunha-se ainda, ferrenhamente, a qualquer tentativa de disciplinar o poder de investigação do Departamento de Execução das Leis da Magia e de julgamento da Suprema Corte Bruxa. Eis que de súbito, ao assumir a primeira cadeira ministerial, ora, ora, o partido converteu-se à “nobre” causa de criar limites ao... poder de investigação do Departamento e da Corte!. Ou seja, os princípios de Enseinheim e seus correligionários dependem do lugar do balcão em que esteja seu partido: se do lado de cá, ele pensa uma coisa; se do lado de lá, o seu contrário.

Explano isto porque ontem – na quarta-feira, dia 12, portanto – o cabide de dois metros, vulgo Eisenheim Calogrenant, em uma palestra para discutir o Progresso Social das Nações Mágicas nos últimos 10 anos, em Lyon, na França, arrematou o que não devia e soltou que se um dia voltar a ser candidato espera ter o apoio daqueles que hoje o investigam e pressionam por respostas – pois, a Confederação, o Departamento e a Suprema Corte-, além de parte massiva do empresariado que foi uma das parcelas que mais lhe condenou, ressaltando, claro, como lhe é de costume, que os mesmos não votaram nele, mas que nunca ganharam tanto dinheiro como em seu governo. Só esqueceu, o bocarrota, de que foi neste mesmo governo que o Galeão enfrentou a sua crise de desvalorização chegando a ser cotado em £ 2,8 em face de seus costumeiros £3,9, uma desvalorização que levou várias empresas, do dito empresariado contrariado, à perder valores vultosos, inclusive os próprios submissos D’estang, isto é, foi fogo nos próprios fundilhos!

Agora para arrematar,

É descabida a frase do poste quilometrado de que ainda pretende voltar ao cargo do qual renunciou em péssimas condições e uma falsa, dirigida e pouco confiável popularidade de 68% entre os cidadãos mágicos. EG, como era tratado por seus rafeiros coleguinhas corruptos, ainda alimenta um sonho de poder fazer o que quiser no Ministério da Magia, mas saiba querido vossa “não-Excelência” de que o povo bretão mudou, e mudou para melhor, não mais quer saber de indivíduos aparelhando o Estado Democrático e Progressista Bruxo. Outra! Se queixar da pouca ajuda do empresariado bruxo? Não foi suficiente fortunas D’estanianas, Chthonianas ( esta cada vez mais escassa e sempre dada ao ponta pé inicial da traição assim que o barco afunda não sendo diferente para EG que foi trocado pela pequenina Ferrer!) e Angst Pallianas e todas as anãs tradicionais e riquíssimas do mundo bruxo, inclusive, que foram beneficiadas – até o fracasso de sua gestão - e estão sendo investigadas pela Confederação? Quem EG queria que o apoiasse ainda mais?

Fiquemos atentos, pois, ao desenrolar desta novela, onde temos o vilão cínico posando de mocinho junto com seus amiguinhos secretos, enquanto a população tomou nos fundilhos numa gestão desastrosa, corrupta e inoperante. Fiquem espertos cidadãos bruxos! Porque eu, o bisbilhoscópio, estou!