Por: Scott Mikayda Hoffmeister
Um diretor de uma Casa de Hogwarts tem múltiplas tarefas, sendo uma delas, auxiliar os novos membros de sua Casa, tentando ao máximo levá-la a vitória da Copa das Casas. Durante duas edições seguidas do nosso Profeta Diário, estaremos trazendo entrevistas com os atuais diretores das Casas de Hogwarts; nessa edição, haverá as entrevistas realizadas com o diretor da Grifinória, Taylor DiBord, e com a diretora da Lufa-lufa, Annie Karenina.
Em meio a nossa entrevista, fora perguntado a ambos, o que esperavam sobre o ano letivo atual, e sobre as expectativas de cada um quanto aos membros de suas determinadas Casas. “ Pelo que vejo até agora, estamos melhores que o ano anterior, o que já é muito bom. Espero que esse ano não apenas os Lufanos novos se dediquem a casa, mas também os veteranos, que sempre acabam relaxando no caminho. Além disso, espero voltar às forças da Casa para as atividades extracurriculares que também valem ponto na Copa das Casas, como o time de Quadribol e as competições da Intercasas.”, disse Annie Karenina em resposta à nossa pergunta. “ Então, o que eu vejo na Grifinória é muita força de vontade, é um povo animado e que corre atrás. São pessoas que não desistem e estão sempre em um desafio pessoal, na busca da superação própria. Particularmente eu não gosto de criar expectativas e não vou negar que começamos terrivelmente ruins e propensos a uma certa derrota, porém a coisa está mudando e a evolução tem acontecido gradativamente. O que espero mesmo é que o pessoal continue a crescer e se esforçar, assim a grande vitória será apenas uma conseqüência.”, disse Taylor DiBord em resposta à mesma pergunta.
Em seguida, indagamos aos dois quanto ao fato de como era estar administrando e dirigindo a sua Casa em questão, se os membros da mesma os ouvem, ou se levam em consideração o que dizem. Segundo Annie Karenina, ela tenta ser o mais acessível com todos, e, como há não muito tempo ela também era aluna, isso ajudou bastante na relação dela com os demais membros da Casa. “ Procuro ser vista mesmo como uma amiga ou colega em vez de apenas uma professora que está lá só pra pedir que os alunos façam suas aulas.”, acrescentou ela. Já o diretor da Grifinória não teve tanta variação quanto à resposta, embora dissera-nos que ele tem aquele certo medo de falhar e de decepcionar, mas que tenta sempre não sair abalado. Segundo ele, a responsabilidade do cargo é grande, mas que felizmente os membros de sua Casa o ouvem, e também mantém um bom relacionamento com ele, sendo bem unidos. “ É uma grande mudança, porque deixamos de ter uma vida comum e então viramos líderes, alvos, exemplos de muitos dos nossos alunos.”, finalizou ele quanto a sua resposta.
Quando foram questionados a respeito do relacionamento deles com os monitores de suas Casas, e também com os membros e diretores das outras, ambos tiveram pouca variação quanto suas respostas. Annie Karenina nos disse que sempre procura trabalhar em equipe, ajudando-se mutuamente, e mantendo uma relação mais descontraída com eles. No que se diz respeito aos demais diretores, segundo ela, não teve tempo de conhecer a todos ainda, fato que Taylor DiBord também afirmou quanto ao seu relacionamento com os outros diretores das Casas. “ Confesso que tenho uma relação melhor com os alunos do que com os próprios professores...”, acrescentou Annie Karenina ao término da pergunta. Já o diretor da Grifinória, disse-nos que a sua relação com os demais membros e monitores da Casa é bem amigável, tanto que Henry, o atual monitor da Grifinória, cresceu junto com ele, e Clara “ É uma garota bastante agitada e cheia de boas idéias”, citou. Taylor DiBord também afirmou que, embora ter tido aula com muitos professores dos membros que compõe o corpo docente atual, ele mantém mais contato com os alunos. “ É bem engraçado isso, porque eles me vêem como um amigo e desabafam, guardam segredos e compartilham várias coisas comigo. É algo que eu gosto bastante.”, acrescentou.
Quando perguntamos a eles sobre qual fora a reação de cada um deles quando souberam da notícia que passariam a serem diretores das suas Casas, embora explicando de formas diferentes, ambos disseram coisas relacionadas, já que os dois são formados em Hogwarts há pouco tempo, vivendo a vida adulta recentemente. A diretora da Lufa-lufa disse que quando entrou para ser professora, julgaram-na nova demais para o cargo, e, por fim, acabou sendo convidada para dirigir a Lufa-lufa, a Casa pela qual antes fora Monitora, passando depois a Monitora-Chefe. “ No começo me assustei um pouco com a responsabilidade do cargo, mas depois descobri que não é tão diferente de ser Monitora ou Monitora-chefe.”, disse ela. “ Acredita que eu ainda me pergunto se sou mesmo o diretor da Grifinória? É que foi algo tão rápido e definitivamente eu não esperava por tal proposta, fiquei bem confuso e assustado.”, afirmou Taylor DiBord no início da pergunta. Segundo ele, pensou bem antes de aceitar, por ter duvidado de sua capacidade e de ter tido receios; entretanto, de acordo com o diretor, ele foi bem recepcionado, e está feliz por ter ganhado a confiança de todos.
Quando perguntamos aos dois diretores se tinham alguma sugestão, petição, reclamação, ou algo que gostariam de reivindicar, Taylor DiBord não se pronunciou quanto ao assunto, enquanto que a diretora da Lufa-lufa, Annie Karenina, gostaria de ver talvez uma maior interação entre os professores, porque, segundo ela, raramente chega a conversar com eles. “ Um aumento no vale-flú, porque ‘tá’ difícil, viu senhor Arthur? ”, brincou ela quanto a alguma petição que gostaria de realizar, afirmando que era uma brincadeira. Ao serem questionados sobre como encaram as cobranças do cargo de diretores da Casa, Taylor DiBord preferiu não se pronunciar, embora Annie Karenina tenha afirmado que sentia maior pressão quando era Monitora-Chefe. “ É verdade que tudo que acontece em relação à Casa se torna responsabilidade do Diretor, às vezes até injustamente, mas quem sabe por conta da época em que era monitora, aprendi a lidar bem com isso. Sei que estou dando o meu máximo pela minha Casa, então procuro analisar bem as críticas que recebo antes de deixar que elas me atinjam.”, acrescentou.
Ao serem indagados sobre alguma mudança ou estratégia que pretenderiam realizar para poderem ganhar a Copa das Casas, ambos os diretores afirmaram sobre o esforço que estão tendo, não só por parte deles, mas também como de todos os demais membros, para a tal conquista. “ Não é novidade que para a Lufa-lufa esse caminho sempre é mais difícil. Acho que em comparação ao ano passado, esse ano nós estamos mais perto das outras casas, o que já é meio caminho andado.”, afirmou a diretora da Lufa-lufa, Annie Karenina. Ela ainda acrescentou que como o número de alunos da Casa que freqüentam as aulas é pouco, a idéia é o suporte maior para os que freqüentam as aulas, assim como o investimento nas atividades extras, como no Quadribol e na Intercasas. Já o diretor da Grifinória, disse que não seria bem uma estratégia o que estão planejando, porque isso daria a impressão de uma guerra, e ele vê de forma diferente. “ Estamos nos esforçando para conseguir e é algo que se conquista com o tempo, sem pressão desnecessária, mas com cobrança igualitária.”, disse ele quanto à pergunta.
Antes de finalizarmos a nossa entrevista, agradecemos a eles pelo tempo tomado, e deixamos a eles, Annie Karenina, diretora da Lufa-lufa, e Taylor DiBord, diretor da Grifinória, um espaço para comentários adicionais. “ Eu que agradeço pelo espaço. Gostaria de deixar um abraço então para os meus alunos e principalmente os alunos da Lufa!”, disse a diretora Lufana. “ Eu gostaria de dizer que eu não tenho nada a dizer. Eu que agradeço Profeta, até.”, disse o diretor da Grifinória em resposta. E essa foi a nossa entrevista com os diretores da Lufa-lufa e Grifinória; na próxima pretenderemos trazer uma realizada com o diretor da Corvinal e com a da Sonserina.